terça-feira, 31 de agosto de 2021

Da magia de Harry Potter ao humor de Pedro Bandeira


"O Topázio Imperial", lançamento da editora Sonhos & Letras, envolve o jovem leitor em aventura ambientada no Sul de Minas














Sabe o que O Topázio Imperial tem de diferente dos outros livros de fantasia infantojuvenis? O regionalismo. A narrativa de Rogério Coelho é ambientada no Sul de Minas Gerais, mais precisamente nas pacatas Guaxupé e Jacuí. Características clássicas do gênero, aventura, magia e amizade, se misturam com peculiaridades do interior brasileiro na obra lançada pela Sonhos & Letras.

A história dos meios-irmãos Leonardo e Leila se desenvolve em torno do anel mágico, o Topázio Imperial, passado a Leila por uma velhinha na estrada. Leonardo não sossega até tomar posse da “preciosidade”. Usando os poderes do anel para competir com os primos e a irmã, Leonardo se mete em confusões com os avós e os tios. Se vê obrigado a buscar a reconciliação. Mas os problemas só aumentam e Leonardo já não sabe mais em quem confiar, até descobrir o real propósito da velhinha ao entregar o anel a Leila...

Além de despertar no jovem leitor memórias da infância com a convivência familiar íntima, a escrita de Rogério mistura influências que vão da magia de Harry Potter ao estilo despojado e bem-humorado de Pedro Bandeira. Soma-se a isso um cenário que coloca o leitor como parceiro dos protagonistas, o resultado é um mergulho na jornada instigante do anel mágico.

A vista de Leonardo turvou, o banheiro cresceu e ele se transformou num gato. Pulou na pia, dali para a janela, saiu de casa e pulou ao chão. Correu, passou pela piscina, desceu a escada em dois grandes saltos e, chegando ao pé da árvore, se transformou em formiga. (O Topázio Imperial, p. 135)

Rogério é paulistano e, apesar de ser engenheiro por formação, sempre quis desenvolver a escrita, cenário favorecido com a pandemia. “Veio a grande dúvida: procurar emprego ou ser escritor? Decidi arriscar. Hoje sou escritor e minha principal meta é transformar pessoas em leitores”, admite o pai de Alexandre e Helena.

A obra, pensada para o público infantojuvenil, tem a Versão Comercial – que será transformada em uma saga – e, por explorar temas de educação socioemocional, também foi desenvolvida a Versão BNCC, uma história de volume único, pensada para as escolas, atendendo as normas da Base Nacional Comum Curricular.

Ficha técnica:
Livro
: O Topázio Imperial
Autor: Rogério Coelho
Editora: Sonhos & Letras
ISBN: 9786588353110
Formato:14x21 cm
Páginas: 264
Preço: R$ 52
Data de Lançamento: 10/09/2021
Links de pré-venda: https://amzn.to/3m6nHs8
Link da versão BNCC: https://bit.ly/otopazio









Sobre o autor: Rogério Coelho nasceu em São Paulo em 1968, o caçula de três filhos. Morava no Jardim São Paulo, um bairro da zona norte até o final de 1976. Ele e os irmãos eram conhecidos como “os três loirinhos”. Formou-se na USP em Engenharia Mecânica e, por muitos anos, trabalhou na área. Tem dois filhos, Alexandre e Helena, e atualmente trabalha como escritor de livros infantojuvenis.

Site do autor:

www.rpscoelho.com.br

Redes Sociais:

YouTube | Facebook | LinkedIn | Instagram

Um novo olhar sobre os honorários advocatícios


Em recorte inédito na literatura jurídica, advogada e docente cuiabana aponta direito à verba integral nos casos de sucumbência recíproca e mobiliza categoria







A advogada e docente cuiabana, Wellen Candido Lopes, levanta uma bandeira que vai além das fronteiras do Mato Grosso e pretende mobilizar os profissionais do Direito de todo o país. Com base em um dispositivo legal, previsto no Código de Processo Civil, ela defende o pagamento integral de honorários nos casos de sucumbência recíproca.

Os argumentos são apresentados na obra Honorários 100% – A integralidade dos honorários advocatícios na sucumbência recíproca, publicado pela Lura Editorial. Para mobilizar a categoria, a autora criou uma campanha em um site próprio com textos e vídeos sobre o tema. Nele, estudantes de Direito e advogados também podem acessar e baixar gratuitamente o eBook do livro.

Segundo Wellen, os juízes vêm mantendo o rateamento dos honorários nas decisões judiciais de sucumbência recíproca, que ocorrem quando autor e réu ganham e perdem a causa, a um só tempo. Ela explica que pelo artigo 21 Código de Processo Civil de 1973 era assim, mas isso mudou em 2015 com o novo CPC, que prevê – no caput do artigo 86 – a divisão entre autor e réu somente das despesas, sem fazer referência aos honorários.

“O assunto é de enorme valor apelativo, pois honorários são a fonte de renda do advogado. É sua verba remuneratória e, portanto, o advogado precisa compreender que está perdendo sua renda ao aceitar passivamente o rateio de seus honorários advocatícios”, comenta Wellen.

Para romper com o velho paradigma, a autora se apoia na hermenêutica, a ciência responsável pela interpretação dos textos. Por isso, no livro ela trata a abordagem como um insight, ao questionar o valor semântico na aplicabilidade do artigo 86. A estagnação jurídica, afirma, é um dos problemas a serem superados diante da dinâmica do Direito.

 

Ficha Técnica
Título
: Honorários 100% - A integralidade dos honorários advocatícios na sucumbência recíproca
Autora: Wellen Candido Lopes
Editora: Lura  
ISBN: 978-65-86626-74-2
Páginas: 92
Formato: 14 x 21 cm
Preço: R$ 49,90 
Link de venda: site da editora e Amazon

Sinopse: Honorários 100% − A integralidade dos honorários advocatícios na sucumbência recíproca é um “insight” que busca analisar a aplicabilidade do art. 86, “caput” do CPC/2015 e questionar seu valor semântico a partir da hermenêutica jurídica, em busca da “resposta correta”, defendida por Dworkin.






Sobre a autora: Wellen Candido Lopes nasceu em Cuiabá (MT). É advogada desde o ano de 2004. Bacharel em Direito pela Universidade de Cuiabá. Licenciaturas em Pedagogia e Sociologia pelo Centro Universitário Internacional Uninter. Doutorado em Ciências Jurídicas e Sociais (UMSA). Docente nas áreas do Direito e Educação.

www.honorarios100.com.br
Instagram: @wellencandidolopes

segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Como pequenas ações impactam o todo?


Depois de presenciar um assalto enquanto pregava no ônibus e acalmar passageiros, Aleff Amorim lança livro que encoraja as pessoas a encontrarem seu espaço no mundo








Quando Aleff Amorim tinha 17 anos recebeu um chamado. Ao percorrer o caminho de volta para casa na linha 459, começou a pregar. Tinha proferido as primeiras palavras e o inesperado acontece: homens armados entraram no ônibus. Se isso não era um sinal, nada mais poderia ser.

Os assaltantes colocaram facas no pescoço do motorista e leveram os pertences dos passageiros. Havia precipícios na lateral da estrada e, como o ônibus ia de um lado para o outro devido às ameaças, os passageiros gritavam desesperados.

Por não ter sido roubado, Aleff conseguiu se recompor e continuar pregando. As palavras não apenas acalmaram os outros passageiros, mas marcaram para sempre a vida do jovem. O fato é relatado em detalhes no livro Agitadores, lançamento do escritor e teólogo Aleff Amorim pela editora Autor da fé.

“Eu estava diante de um ambiente tomado pelo caos, e experimentava um desespero que, antes, só havia visto nas telas de cinema... De repente, a única coisa que víamos era o ônibus reduzindo a velocidade por causa das ordens dadas pelos homens armados. Enquanto o veículo parava devagar, mas ainda em movimento, esses homens saltaram, mas o clima pesado e de terror ainda estava ali”
(Agitadores, p. 41)

Com uma linguem simples e moderna, as 160 páginas do livro de Aleff trazem ensinamentos e testemunhos que vão encorajar todos a encontrarem seus espaços no mundo.  Ao final de cada capítulo, o escritor reserva um espaço para que o leitor coloque em prática o que aprendeu. Além disso, disponibiliza um QR Code que apresenta um vídeo para se aprofundar na obra.

Aleff escolheu o nome Agitadores porque quis fazer uma analogia aos primeiros cristãos. Estes eram chamados de “perturbadores” e os que “causavam confusão” por onde passavam. Ainda assim, impactavam multidões e, por mais que eram perseguidos, nunca desisitiam de deixar suas marcas.

Ficha técnica
Livro: 
Agitadores
Autor: 
Aleff Amorim
Editora:
 Autor da Fé
ISBN/ASIN: 6-586-65893-4
Formato: 14x21
Páginas: 160
Preço: 24,90
Link de venda: https://aleffamorim.mercadoshops.com.br
Link na Amazonhttps://bit.ly/agitadoresaleff







Sobre o autor: 

Aleff Amorim Almeida nasceu na cidade de Manaus no dia 25 de outubro de 1993. Cursou Teologia com ênfase em Missões no CTMDT -Centro de Treinamento Ministerial Diante do Trono. É bacharel em Teologia pela Universidade UNICESUMAR. Casado com Aline Lima Almeida, tem dedicado sua vida a espalhar as boas novas da salvação, treinando jovens e adolescentes para que assumam sua missão de transformar o mundo com o poder do Evangelho. Sua mensagem tem ênfase na centralidade de Cristo e na vontade de Deus em liberar o avivamento sobre as nações da terra. É também autor do livro “Sempre foi sobre Jesus”.

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[ Lançamento] A Trilogia Roubando o Alfa da autora Kate Rudolph veio para preencher esta lacuna em nosso coração

O Roubo do Alfa
Roubando o Alfa livro 01


Sinopse: Um alfa, uma ladra e uma aventura para toda a vida.

Ninguém pega o que pertence ao alfa...
Ninguém rouba Luke Torres. Sua fortaleza é legendária e sua matilha de leões é mortal, pronta para enfrentar qualquer ameaça. Quando Luke encontra Mel, ela o derruba com um beijo ardente, mas quando se reencontram, são captor e prisioneira em um jogo mortal de gato e gato.

A ladra está à altura da tarefa...
Desde que Mel assume a tarefa, ela sabe que poderia ser impossível. Mas para a principal ladra do mundo sobrenatural, o impossível é um desafio irresistível. Especialmente quando o pagamento por este trabalho a deixará um passo mais perto da vingança. Quando o trabalho vai por água abaixo, ela se vê na cova dos leões e enfrenta o homem mais atraente que já conheceu.
Será que ela poderá encontrar um jeito de completar o trabalho sem perder o coração?
Um alfa, uma ladra e uma aventura para toda a vida.

O roubo do alfa é o primeiro livro de uma série dividida em três partes chamada Roubando o Alfa.

quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Cinco motivos para ler um romance erótico


por Lucia F. Moro (*)

Um estudo publicado em 2013 na revista Brain Connectivity, nos Estados Unidos, mostrou que a leitura de romances causa alterações nas conexões neurais de forma similar às que ocorreriam se o leitor tivesse vivenciado a experiência lida.

O poder da imaginação já havia sido registrado anteriormente em outras pesquisas, mostrando que o indivíduo consegue, de certa forma, vivenciar o que se propõe a imaginar e que, ao analisar psicologicamente os personagens, o leitor trabalha a empatia e desenvolve esse mecanismo para suas relações interpessoais, mas o estudo focado analisando romance comprova a plasticidade cerebral que, de fato, cria novas sinapses no cérebro, mesmo sem o indivíduo ter vivenciado tal experiência.   

Compreendendo que o romance erótico é um segmento de ficção da linha dos romances, eis a explicação do poder revolucionário que a literatura erótica exerce na sexualidade feminina!

Ao ler uma história com cenas íntimas detalhadas, o imaginário entra em ação, sinapses se criam e despertam desejos sexuais que muitas vezes estavam adormecidos por baixa de libido, estresse, rotina exaustiva...

Compreendendo os benefícios da biblioterapia (termo acadêmico que descreve as reações benéficas da leitura para o corpo e a mente), muitos terapeutas sexuais e sexólogos têm indicado a leitura de romances eróticos para suas pacientes, compreendendo que muitas vezes o que falta é apenas um estímulo extra para despertar sensações.  

De acordo com outro estudo, publicado em 2015 pelo The Journal of Sex Research, quanto mais as mulheres fantasiam - algo que acontece ao ler um romance erótico -, com mais frequência elas fazem sexo e mais aprendem a curtir e usar novos elementos para manter a vida sexual estimulante.

1- LITERATURA ERÓTICA DESPERTA SENSAÇÕES PARA QUE MULHERES AUMENTEM SEU DESEJO SEXUAL: Ler um romance com descrições de cenas íntimas é um caminho fácil e prazeroso que ao mesmo tempo em que é entretenimento, também desperta sensações e desejos íntimos para que as mulheres queiram explorar mais o próprio corpo e também procurem melhorar suas conexões sexuais com seus parceiros. Um casal em sintonia sexual coopera mais um com o outro em diferentes áreas da relação, pois estão mais próximos, se sentindo mais amados e inundados de hormônios que causam bem-estar. (Muitas mulheres ainda vivem presas em crenças culturais e se abstém do prazer que o próprio corpo é feito para sentir, então saber como provocar estes estímulos é muito importante. É autoconhecimento íntimo, o que leva a uma vida sexual mais intensa e prazerosa).

2- LITERATURA ERÓTICA COOPERA COM A NORMALIZAÇÃO DA TEMÁTICA SEXUAL: Em um mundo de sociedades machistas, onde o prazer feminino nunca teve o mesmo espaço e aceitação que o prazer masculino, normalizar a temática sexual é necessário para dar cada vez mais liberdade às mulheres, inclusive para saberem por onde podem começar a se descobrir. Os preconceitos em torno do empoderamento sexual feminino travam esta evolução, enquanto ter liberdade de se conhecer é um processo importante do autoconhecimento e conseguir dialogar com o parceiro sobre temas sexuais é uma das peças fundamentais para a construção de uma relação íntima saudável. Os livros de romances eróticos veem ganhando espaço nas prateleiras, tirando o constrangimento da temática e despertando questionamentos para mais mulheres se apossarem de si e investirem na melhoria de suas vidas sexuais.

3- LITERATURA ERÓTICA AJUDA NA CRIATIVIDADE SEXUAL: Nem sempre as experiências íntimas despertam todo o potencial do casal, nem sempre saber como ter orgasmos basta para uma relação plenamente satisfatória e certamente nunca ao manter seus preconceitos você conseguirá desenvolver seu potencial íntimo. Os romances eróticos despertam desejo e também estimulam a criatividade sexual ao mostrar relacionamentos plenamente satisfatórios. Ao perceber a vida dos personagens o leitor acaba se estimulando a buscar por mais conhecimento e conexão íntima, seja pelas ideias sugeridas na leitura ou pela excitação aflorada. Com essa curiosidade sexual presente, mesmo mulheres que se consideravam em vidas sexuais satisfatórias, descobrirão novas formas de prazer, com muito mais satisfação.

4- LITERATURA ERÓTICA TRABALHA A FAVOR DO EMPODERAMENTO FEMININO E AUMENTO DA AUTOESTIMA: o gênero literário que envolve o erotismo tem muitos amantes fiéis e muitos críticos ferrenhos, porque todo tabu é assim, mas para opinar você precisa ter conhecimento amplo sobre um assunto, precisa ser o público-alvo de determinado segmento e precisa se desprender de suas crenças limitantes. É muito fácil julgar sem olhar para si próprio. A literatura erótica coloca o prazer feminino em pauta e grita alto! Ela pode incomodar alguns, mas não é por nada que tem ganhado tanto espaço na cena cultural mundial. A literatura erótica mostra mulheres vivendo a sexualidade de forma plena, se envolvendo em relacionamentos por amor, se empoderando de seus corpos e de suas sensações, se aceitando como são e sendo felizes desta forma. A literatura erótica é a mulher comandando o cenário sexual e pode te ajudar a se conhecer, aceitar e amar também.

5- LITERATURA ERÓTICA ENSINA SOBRE RELACIONAMENTOS: Relacionamentos íntimos são fortemente impactados pela rotina sexual. Seja para o lado bom ou ruim. A conexão de um casal está intimamente relacionada com a satisfação sexual e muitas vezes este “quesito” cai na rotina. Ao ler romances eróticos, o leitor interage com emoções e sensações que não são suas, mas que ensinam sobre relacionamentos. Ao “observar de fora” o desenrolar de um romance, explorando a intimidade de um casal que mostra sintonia e desejo se consumindo ao mesmo tempo em que lidam com dramas e traumas, se é capaz de fazer uma análise mais imparcial sobre a própria vida e os desejos do seu parceiro, abrindo possibilidade ao diálogo que leva qualquer relação a um nível maior de satisfação bilateral.

Literatura erótica é uma leitura simples, fluída, envolvente e não é incomum leitor desse gênero ler muito mais títulos que leitores mais “tradicionais”. Ainda existe tabu envolvendo esse tema e talvez isso ainda bloqueie algumas possíveis leitoras, mas, cada vez mais mulheres, de todas as idades, buscam livros eróticos como forma de entretenimento e também para desenvolver ou aprimorar a própria sexualidade.

É se dedicar a si. É autocuidado!

Autocuidado leva ao autoconhecimento. Autoconhecimento leva à autoaceitação. Autoaceitação eleva a autoestima e uma pessoa com autoestima elevada é muito melhor para si e para todos com quem convive.

 

Lucia F. Moro – Escritora e educadora física. Uma mulher reinventada após a maternidade, quando descobriu na paixão pela escrita o seu novo caminho. Gaúcha, entende que através do autocuidado físico, emocional e sexual a mulher consegue viver de forma completamente realizada. Autora do romance erótico “UM – Trilogia Infinito”. @lucia.f.moro

terça-feira, 24 de agosto de 2021

Resenha do livro Ducan, por uma aventura fantástica do autor J.F. Sonaglio

 

Resenha do livro Ducan, por uma aventura fantástica do autor J.F. Sonaglio publicado em 2020 pela Editora Inverso no formato 16 x 23 cm 82p.


Em Ducan, por uma aventura fantástica, o autor J.F. Sonaglio chama a atenção para a questão da preservação ambiental. O autor destaca principalmente a preservação de animais que estão em extinção.


O livro possui uma narrativa envolvente, o leitor viaja junto com Ducan, conhece criaturas fantásticas e aprende com os ensinamentos adquiridos durante a viagem do personagem ao redor da terra.


Enfeitiçado pela Fada da Colina após ter ousado desafiá-la, o menino Ducan encara uma aventura árdua, de situações e despedidas sensíveis.


Uma História emocionante sobre amizade, respeito a natureza e ao que realmente importa em nossas vidas.


A obra é bem estruturada, há clareza e objetividade na escrita do autor.


Um livro de leitura rápida, bem diagramado e com ilustrações feitas por Logan Portela.


Dou 5 estrelas para essa obra e super indico suas leitura, esse livro é um dos indicados para o Prêmio Jabuti.

Qual o livro mais inspirador que você já leu?


Quando a mybest Brasil me convidou para falar sobre o livro mais inspirador que já li, muitos foram os que sugiram na minha mente como O Pequeno Príncipe, As Crônicas de Nárnia, Os Contos de Fadas entre outros. 


É difícil escolher qual livro nos inspirar mais, todos que lemos nos toca e nos muda.




Qual vocês acham que escolhi? Pela foto já dar para saber né. 


O Mágico de Oz, de L. Frank Baum é um clássico da literatura americana que encanta até hoje os leitores e foi um dos responsáveis pelo meu amor pelos livros.


Aqui, eu falei mais sobre O Mágico de Oz e outros 15 Produtores de Conteúdo indicaram os livros que os inspiraram.


a mybest Brasil é um site de recomendação de produtos. Além de guias ensinando como escolher diversos tipos de produtos, o site também tem rankings dos melhores produtos e indicações de especialistas e influenciadores. 

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

"Falar sobre amor-próprio é falar sobre verdade, autoestima e confiança"


Em entrevista inédita, proeminente autora carioca Camila Haik comenta a importância de se priorizar, tema abordado no livro "meu sonho me contou"













Para amar o outro, é necessário primeiro aprender a amar a si mesmo. Em meu sonho me contou, Camila Haik empresta o nome para a protagonista, que embarca em uma jornada de autoconhecimento e amor-próprio. A história começa quando a carioca conhece Miguel, um marinheiro que se aventura pela imensidão do mar e pelas ondas do Rio de Janeiro.

O enredo relaciona momentos comuns da rotina com reflexões sobre a vida e os sentimentos. Na narrativa, o leitor é quase personagem, uma espécie de ouvinte dos desabafos e conselhos de Camila, enquanto a instigante história de amor se desenrola.

Em entrevista inédita, a autora conta detalhes da produção da obra e traz reflexões sobre a vida e a forma de enxergar o próximo, além de comentar os motivos que a fizeram escolher os temas abordados no enredo. Confira:

Por que você decidiu entre tantos gêneros escrever este? Teve algum escritor ou escritora como inspiração?

Decidi escrever nesse gênero porque foi o que fluiu para mim. Eu sonhei, acordei e escrevi. Foi o que eu senti mesmo. Quanto à inspiração, acredito que tenha sido a Rupi Kaur, que me inspira a escrever com o coração.

Quando e como surgiu sua paixão pela escrita?

Minha paixão pela escrita surgiu desde que aprendi a escrever. Comecei escrevendo música, depois fui para a poesia e tudo fluiu para os textos. Um grande incentivador da minha carreira de escritora foi o Tumblr. Amava publicar meus textos lá!

Quais são os desafios de ser escritor(a) no Brasil?

O reconhecimento. As pessoas, infelizmente, não se interessam por autores nacionais, porque pensam que são ruins. Então penso que o maior desafio do escritor nacional é o reconhecimento, é fazer todo mundo ler e valorizar o seu trabalho. No Brasil, a cultura é desvalorizada. Precisamos mudar isso!

Como surgiu a inspiração para criar este livro? Qual foi a motivação?

Foi um sonho! Eu sonhei, acordei e escrevi. E a motivação foi a história. Achei lindo como a minha imaginação fluiu enquanto eu escrevia. O desejo de contar essa aventura para o mundo foi a minha maior inspiração. O nome, "meu sonho me contou", vem daí.

“Meu sonho me contou” fala muito de amor-próprio. Qual a importância de abordar o tema?

É importante porque nós não somo ensinados a isso. Ninguém nos conta que, para amar o outro, a gente precisa primeiro amar a gente. Tudo nos condiciona a anular os nossos desejos, as nossas vontades, os nossos sonhos, enfim, para beneficiar o outro. E isso não é bom, né? Falar sobre amor-próprio é falar sobre verdade, sobre autoestima, sobre confiança. É acreditar em quem a gente é e batalhar todos os dias para ser a nossa melhor versão. Não é sobre se olhar no espelho e se achar incrível; é se achar incrível e ter certeza de que é incrível independente dele.

A protagonista também se chama Camila. Ela foi inspirada nas suas próprias vivências?

Sim! Muito do que a Camila vive, eu já vivi. Ela é eu em outro universo, eu acho. Quase que um "Camilaverso". Hahaha!

Você fez alguma pesquisa para escrever o livro, qual? Quanto tempo levou para escrevê-lo?

Não fiz pesquisa, porque tudo foi muito baseado nas minhas experiências. Quase como uma vida de pesquisa. E eu levei duas semanas! Socorro! Foi tudo muito rápido e o processo foi especial demais.

Você escreveu essa obra pensando em qual público-leitor?

Jovem-adulto. São pessoas que estão à procura de se apaixonar por elas mesmas.

Além desse lançamento, você pretende publicar outros livros ou uma continuação para a história?

Pretendo publicar outros livros, sim! Inclusive, já estou escrevendo outros. Quanto a continuação para a história, digo que sim, terá outro livro relacionado a "meu sonho me contou", mas não vai ser bem uma continuação… Precisa ler para entender.








Ficha técnica: 
Título: Meu Sonho Me Contou 
Autora: Camila Haik  
ISBN: 978-65-00-21266-2 
Páginas: 204 
Formato: 14x21 cm  
Preço: R$ 37,97 e R$ 9,90 (eBook) 
Links de venda: Uiclap e Amazon 

Redes sociais: 
Facebook: Camila Haik 
Instagram: @camilahaik   
Site: www.camilahaik.com 


terça-feira, 17 de agosto de 2021

NOVIDADES!


É com grande honra que termino meu próximo livro "O Mal e o Massacre Deixaram Saudades" - agradeço a todos que contribuíram via Catarse.

Via https://www.romierling.com.br - você ainda pode apoiar e ter seu exemplar que - NÃO SERÁ VENDIDO - será apenas para quem apoiar, e distribuição gratuita para psicólogos, jornalistas, ONGs, e 
similares atrelados ao tema - Violência contra a criança.
SOMENTE ATÉ 30 DE AGOSTO!

A honra maior é a presença do prólogo, do Promotor Público Rodrigo Merli (caso Mercia Nakashima) do MP de SP.

"...


E é exatamente por isso que a nova obra de Rô Mierling merece
toda a nossa atenção. Além de nos constranger com sua bondade em prol das vítimas e de seus familiares, revertendo parte dos frutos de seu projeto a todos eles, é fato que, por outro lado, também nos brinda com uma reflexão profunda acerca do ocorrido neste caso e em muitos outros, sempre sob o enfoque do desamparo do estado brasileiro por nossas crianças, seja no
interior do ambiente doméstico ou fora dele.

.....

Casos mais antigos e outros mais recentes são aqui rememorados pela escritora Rô Mierling, abordando ela as causas e fatores que contribuem para as sobreditas tragédias, mas sem perder de vista a responsabilidade e a culpabilidade de seus agentes, criticando, vez ou outra, a benevolência da legislação brasileira frente a essas verdadeiras bestas-feras.

Assim tenho certeza que o leitor irá apreciar imensamente o livro que tem em mãos. Além de ser um tributo às vítimas e seus parentes, é também um instrumento de análise e reflexão sobre aquilo que pode e deve ser feito no futuro, diminuindo-se os índices de violência da sociedade brasileira, em especial contra aqueles que mais necessitam de proteção: nossos jovens e infantes.

...."

Rodrigo Merli Antunes
Bacharel em direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (1999)
Promotor de Justiça de São Paulo (2003)
Pós graduado em Direito Processual Penal pela Escola Paulista da Magistratura (2012)
Coautor da obra O Tribunal do Júri na visão do juiz, do promotor e do advogado (2014)
Autor da coletânea de artigos intitulada Se eu cair, vai ser atirando (2020)
Membro do MP Pró-Sociedade (2020)

segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Pluralidade sexual é tema de ficção científica para jovens


"Colmeia" transporta leitores para o ano 2130 e mistura distopia, intolerância e romance LGBTQIA+

A pluralidade sexual ganhou as páginas dos contos, romances, distopias e até mesmo das ficções científicas. As narrativas LGBTQIA+ são mais que um espelho da vida real, oferecem aos jovens a oportunidade de se tornarem visíveis, tanto para quem escreve como para os que leem. Um exemplo desta busca por representatividade é Colmeia, o primeiro conto da série futurista Cyberflix.

A aspirante a cientista Abbie é impedida de viver um grande amor por ser bissexual. Para conseguir se encontrar com Mel, dedica todo o seu conhecimento no projeto Colmeia, uma tecnologia que promove o encontro de casais afastados por meio da realidade virtual ao melhor estilo black mirror.

“Em momentos assim, lembro das aulas de história e como algumas coisas não mudam, só se camuflam. Afinal, quem poderia pensar que o país sede da maior corporação do mundo poderia ser tão imundo?” (Colmeia, p. 14)

Em uma sociedade destruída socialmente, Abbie precisa lidar com a intolerância e a relação conturbada com os pais que não aceitam a sua bissexualidade. Uma representação da problemática familiar tão comum aos que buscam a aceitação da sexualidade em casa.

Um tabu atual, mas que no eBook é narrado em 2130. Um futuro ainda sombrio e sem avanços quando o assunto é empatia e amor ao próximo. A saga de Abbie e Mel, que terá continuação com o conto A outra, é escrita por uma jovem de 19 anos chamada Hunter.

Ficha Técnica
eBook: Colmeia
Autora: Hunter (pseudônimo)
ISBN/ASIN: 978-65-00-22187-9
Preço: R$ 5,00 (gratuito no Kindle Unlimited)
Link de venda na Amazonhttps://bit.ly/ebookcolmeia

Sinopse: Abbie é uma aspirante a cientista, que graças a seus pais homofóbicos é impedida de ficar com sua namorada Mel. Então se vê tendo de reunir seus conhecimentos no projeto Colmeia, uma realidade virtual de encontros para casais afastados. Esse conto pertence ao projeto Cyberflix, histórias que se passam anos no futuro, retratando uma sociedade futurista e destruída socialmente. Onde cada conto se conecta de alguma forma, contando aos poucos, os podres mais profundos desse universo.

sábado, 14 de agosto de 2021

Sucesso: Terceiro livro de As Aventuras de Mike bate primeiro lugar em vendas, no Brasil

As tirinhas divertidas criadas por Gabriel Dearo e Manu Digilio ultrapassaram grandes nomes internacionais


Em menos de 15 dias de lançamento, As Aventuras de Mike – O livro interativo, conquistou na tarde desta sexta-feira, 13, o primeiro lugar em vendas, no Brasil, na categoria infantojuvenil. A obra do casal de youtubers e publicitários, Gabriel Dearo e Manu Digilio, ultrapassou grandes fenômenos da literatura norte-americana.

Sucessos no mercado digital, com milhões de seguidores, os autores são conhecidos também pelos destaques dos outros dois títulos As Aventuras de Mike e As Aventuras de Mike – O bebê chegouque juntos venderam mais de 200 mil exemplares e trazem tirinhas divertidas e family friendly. Nas redes sociais, ultrapassam 12 milhões de inscritos, com quatro canais de sucesso: As Aventuras de MikeFalaidearoOperação CinemaDearo e Manu.

Neste lançamento, os autores envolvem o leitor no universo de Mike e dos outros personagens já queridos pelo público, como o melhor amigo Nando, a irmã - conhecida por Priminha Irritante e Robson - a capivara. Por meio de atividades relacionadas a cada parte do enredo, que vão desde enquetes, desenhos, testes, caça-palavras e figuras para colorir ou encontrar elementos, o leitor se torna integrante da história.

Explorando a criatividade da criançada, o livro permite que cada um personalize as páginas de acordo com seu perfil e preferência, traz um espaço para o leitor criar sua própria fanfic, revela “a melhor receita de bolo de chocolate do mundo”, receita secreta da avó de Mike, além de apresentar o projeto da casa na árvore de Mike e Nando e estimular o leitor a criar o seu.

CONHEÇA OS OUTROS DOIS TÍTULOS PUBICADOS

As aventuras de Mike – O bebê chegou – Lançado em novembro de 2020

O que toda criança espera ganhar dos pais? Um videogame novo (é óbvio). O que os pais esperam que uma criança queira? Um bebê chorão... Ou melhor, um irmãozinho. No caso do Mike, MAIS UM irmãozinho!!! Muita coisa muda com a notícia da chegada de um bebê na casa de Mike, principalmente a barriga da sua mãe, que pode explodir a qualquer momento. Mas Mike, Nando e a Priminha Irritante estão ansiosos para descobrir o que mais um bebê pode fazer (além de sujar a fralda a cada trinta minutos).

As aventuras de Mike – Lançado em setembro de 2019

Sabe aquele garoto popular da escola? Que é descolado se veste bem e faz sucesso com as garotas? Pois é, esse com certeza não é o Mike. Na verdade, o Mike é exatamente o contrário de tudo isso! Ele é desastrado, prefere videogames e salgadinhos no lugar de futebol, é PÉSSIMO com as garotas. Ao lado do seu fiel amigo Nando (que é o ser humano mais distraído do planeta Terra) vão se aventurar em uma competição de biscoitos em busca de misterioso prêmio que irá mudar suas vidas para sempre.


SOBRE OS AUTORES

Gabriel Dearo nasceu em 1994 e desde criança sempre foi fascinado por boas histórias. Em 2011 começou a criar as suas próprias histórias na internet, através de seus vídeos, e se a se aventurar como autor de livro.

Manu Digilio é casada com Gabriel, tem 23 anos e ama dividir suas peripécias da infância nos canais do YouTube. Já fez teatro, apresentou algumas peças e foi essa experiência que se tornou fundamental para a criação dos personagens deste livro.

FICHA TÉCNICA

Título: As aventuras de Mike – O livro interativo

Autores: Gabriel Dearo e Manu Digilio

Ilustrações: Mack (@desenhandocommack)

112 páginas

R$ 32,90

14 X 21 / brochura

Selo Outro Planeta

Editora Planeta

sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Resenha do livro Um Lugar Chamado Pambenil do Autor Moacir Valle Jr por Nilton Alves

 

Em Um Lugar Chamado Pambenil, o autor Moacir Valle Jr chama a atenção para a questão das Doenças Psicológicas, nos apresentando a Xerxes um personagem com um grave problema: seu cérebro não retém fatos recentes.


O autor usa seu amor por futebol para criar uma narrativa envolvente enquanto dar várias dicas de filmes para o leitor.


Em suas páginas, o autor se apoia em alternar vários pontos de vista narrativos, levando o leitor a criar várias teorias do que está acontecendo, se perguntando se tudo aquilo é real ou só fazer parte da alucinante viagem de Xerxes.



Ficha Técnica:

ISBN 9788530003074
E-ISBN 9788530003081
Páginas 288
Edição número 1
Edição ano 2019
Editora VISEU 

Um Lugar Chamado Pambenil é Romance Psicológico com um misto de Thriller e Comédia, uma obra bem estruturada em um texto interessante com personagens cativantes e citações bem reflexivas como:


“Memória não está no cérebro onde procuram, mas no coração”


“Somos cruéis, violentos, sádicos, invejosos, gananciosos e corruptos”


“O que você faria para ser imortal? Eu faria qualquer coisa, menos vender minha alma”


O que o leitor vai encontrar nesta obra é um personagem que esconde de si suas próprias qualidades, que não parecem ser poucas para não precisar agir a respeito e uma cidade fictícia onde o povo não gosta de religião, não pratica futebol e nem assiste Tv.


Estou aqui com minha taça de licor na mão, acabo de dar 5 estrelas para essa obra e te convido a junto de Xerxes buscar um boticário desaparecido num obscuro vilarejo perdido no tempo. Agradeço a L C Agência por mim selecionar para participar dessa leitura coletiva e ao autor pelo encontro que tivemos para debater um pouco sobre a sua obra.


link para comprar:https://www.eviseu.com/pt/livros/795/um-lugar-chamado-pambenil/


Sobre o Autor:



Moacir Valle Jr, natural de Campinas, reside em Brasília, onde trabalha com inovação. É facilitador de Design Thinking e está à frente do Laboratório de Inovação dos Correios. Dirigiu peças de teatro em Brasília, São Paulo e Florianópolis. Escreve crônicas no Blog Cobra Parada Não Engole Sapo, em geral sobre cinema. Viveu intensamente o futebol nos anos 70, acompanhando de muito perto sua gloriosa Associação Atlética Ponte Preta.

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Livro Direito e Mídia Digital debate as leis para a publicidade digital no Brasil

Dr. Pedro Henrique Ramos assina obra inédita no país com análises para reduzir dúvidas sobre o atendimento às normas e regras das campanhas publicitárias realizadas na internet

São Paulo, agosto de 2021 - Diante de tantas conexões e interações entre leis e a mídia digital, o segmento da publicidade digital ainda é um campo de muitas dúvidas e incertezas, em especial por conta dos processos de inovação tecnológica. O livro Direito e Mídia Digital (ed. Dialética), do Dr. Pedro Henrique Ramos, traz uma contextualização inédita no Brasil e coloca à mesa o debate sobre a linha tênue entre Direito e Mídia Digital, traçando uma análise dos desafios de realizar as atividades publicitárias na Internet em acordo às normas vigentes.

A obra apresenta questões como proteção de dados pessoais, influenciadores digitais, propriedade intelectual, mídia programática, memes, fake news, brand safety e publicidade infantil. O livro tem como expectativa ampliar o debate por melhorias tanto para os profissionais que atuam em profissões jurídicas, como para empresas e profissionais de comunicação digital no mercado brasileiro.

“Longe de querer dizer que uma visão é certa ou errada, o objetivo do livro Direito e Mídia Digital é provocar, estimular e propor novas lentes de análises para o problema que, para mim, é o grande desafio jurídico do século XXI: a incapacidade do Direito em acompanhar novas tecnologias, as quais exigem uma lente de análise muito particular e diversa, e sem a qual, os operadores do Direito corram o risco de se tornarem jurássico”, explica Pedro Henrique Ramos.

O conteúdo livro é norteado por análises da regulação na perspectiva da comunicação social. Nos últimos anos, em que os anúncios tornaram-se ferramentas interativas com seu público, é cada vez mais importante a necessidade da atenção na produção desses materiais e, para isso, a obra retrata que a legislação tem buscado acompanhar essas exigências, mas com uma demonstração de dúvidas em como exercer e fiscalizar corretamente o segmento.

Com uma linguagem distante do “juridiquês”, a obra do Dr. Ramos mostra - em texto e gráficos -, conceitos que precisam ser imbuídos no cotidiano das empresas que atuam com mídia digital, com explicações e avaliações que ampliem o debate por melhorias e novas soluções para o setor.

“Não é surpresa, para quem conhece o autor, que ele consiga conjurar um panorama amplo e uma ferramenta pragmática num só texto”, diz Daniel Arbix, Diretor Jurídico do Google Brasil e professor da FGV, e que prefacia o livro. Segundo a publicação internacional Chambers & Partners, Pedro “knows the adtech industry inside out”. O livro também conta com apresentação de Renato Leite Monteiro, fundador do Data Privacy Brasil e head de privacidade do Twitter para América Latina.

O lançamento do Direito e Mídia Digital ocorre em 19 de agosto, em formato digital e impresso, e estará disponível à venda na Amazon e em outras plataformas digitais.

Serviço:
Livro: Direito e Mídia Digital
Autor: Pedro Henrique Ramos
Editora: Dialética
Preço sugerido: R$ 59,90
Dialética: https://loja.editoradialetica.com/humanidades/direito-e-midia-digital-melhores-praticas

Amazon: https://amz.onl/8dkDiv8
Magazine Luiza e outros marketplaces.

Sobre o autor:


Pedro Henrique Ramos é advogado, graduado pela USP, Mestre pela FGV e doutorando em Comunicação pela ESPM. Com mais de uma década de atuação no setor de mídia digital, acompanhou importantes transformações na indústria, com trabalhos junto a alguns dos maiores grupos de tecnologia e comunicação, sendo atualmente reconhecido como um dos principais advogados do Brasil no setor por publicações nacionais e internacionais. É professor da disciplina “Direito da Inovação” na Faculdade de Direito do Mackenzie, além de professor nos cursos do IAB Brasil. Também é autor dos livros “Neutralidade da Rede: a regulação da arquitetura da internet no Brasil” e “Ambiente Regulatório: Manual de Boas Práticas em Políticas Públicas de Apoio a Startups” (co-autoria com Felipe Matos). Em 2021, entrou para o ranking da Chambers and Partners, empresa de pesquisa independente que opera em 200 jurisdições, fornecendo classificações detalhadas e percepções dos principais advogados do mundo. Pedro Ramos conquistou importante posição no ranking depois de receber feedback positivo de analistas do mercado, recebendo críticas como "Sua gama de conhecimentos é impressionante. Ele conhece a indústria adtech de dentro para fora."

 

segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Brasil: o fã nº1 de Doramas nas Américas


 *Katherine Laura Leighton









Segundo pesquisa realizada pela Fundação Coreana para Intercâmbio Cultural Internacional, entre o período de setembro e novembro de 2020, que mostra o Brasil em terceiro lugar onde houve maior aumento de audiência dos doramas coreanos (as dramatizações televisivas do leste asiático). Logo em seguida aparecem Emirados Árabes Unidos e Taiwan, ou seja, somos o primeiro país das Américas que mais consome produções televisivas de origem asiáticaMas a que se deve o aumento no consumo desse tipo de conteúdo? 

Em parte, devido ao incentivo promovido pelo próprio governo coreano, que identificou uma oportunidade de gerar riqueza – refiro-me aqui à produção de valor monetário para a sociedade, inclusive como forma de emprego para muitas pessoas envolvidas nas atividades interligadas direta e indiretamente ao meio artístico, além de atrair turistas. As grandes empresas de entretenimento investem tempo e dinheiro no treinamento maciço de seus astros, revelando talentos musicais altamente qualificados. Também podemos afirmar que estão muito próximos da perfeição, pois muitas novas histórias têm enredos instigantes e efeitos dignos de Hollywood.

Mas, será que apenas investimento é suficiente para conquistar um público tão grande assim? A meu ver outros fatores contribuem para o sucesso da Hallyu, como o amplo acesso à internet e os serviços de streaming que permitiram a globalização das produções cinematográficas, séries e outros conteúdos televisivos de diversas origens. Antes nos limitamos aos conteúdos hollywoodianos e alguns europeus, agora temos uma gama ilimitada ao nosso alcance.

A diferença cultural, que gera curiosidade sobre os aspectos opostos aos nossos e que também nos ensina a quebrar paradigmas, acredito que possa ser outro fator. Afinal, podemos agregar o que é bom às nossas práticas. O “cômico” se faz presente em todos os gêneros dramáticos das produções coreanas, até mesmo em séries de ação, aventura e alguns suspenses. A doçura e a gentileza que, por aqui parecemos ter esquecido, são amplamente demonstrados nesse tipo de série, em especial nas coreanas. Gestos que conquistam, principalmente, o público feminino de todas as idades.

Outra informação da pesquisa corrobora com a afirmação acima, quando mencionamos os três gêneros mais consumidos: comédia romântica, séries estreladas por idols (o termo se refere a membros de grupos K-pop) e fantasia. Os números revelam que 85% do público consumidor é feminino. É notório que esse público é o maior consumidor de romances independente do formato. O escritor Nicholas Sparks é uma das provas mais famosas disso, emplacando sucesso atrás de sucesso com seus livros e adaptações cinematográficas. E, convenhamos, conteúdos leves e/ou cheios de magia são perfeitos para relaxar, além de nos transportarem para outro mundo bem longe da realidade pesada do nosso dia a dia. 

Se você tem curiosidade, mas por receio ainda não deu uma chance aos doramas, te convido a repensar e a conhecer. Há inúmeras opções disponíveis nos serviços de streaming como Netflix ou em plataformas gratuitas: Viki Rakuten, Kocowa e We TV. Então, pronto para entrar no mundo dessas produções?

*Escrito por Katherine Laura Leighton, que desde 2018 se rendeu aos doramas e é autora dos romances Um Coreano em Minha Vida, Todas as Vidas de um Coração e Guardado em Mim.

Primavera Editorial debate desafios e fortalezas das mulheres com mais de 40 anos


Ao longo do mês de agosto, a editora realizará o projeto 40 minutos sobre os 40, com a participação da jornalista Adriana Pimenta - autora do livro Quando o futuro chegou e encontrei um pentelho branco - e convidadas.










São Paulo | Como parte da programação de lançamento da obra Quando o futuro chegou e encontrei um pentelho branco, da jornalista Adriana Pimenta, a Primavera Editorial anuncia o projeto 40 minutos sobre os 40. A série de bate-papos com especialistas sobre o universo feminino começa hoje – 8 de agosto, às 20 horas – e conta com a participação da psicóloga e sexóloga Ana Canosa, apresentadora do podcast Sexoterapia, para debater o tema Sexo aos 40 anos.

Na próxima quarta (11 de agosto), a conversa será com Ana Leoni sobre Mudança de carreira na maturidade. Autora do InstaBlog @dinheiro_com_atitude, que nasceu da vontade de Ana de compartilhar seus mais de 20 anos de experiência no mercado de capitais. O canal tem atraído quem precisa colocar a vida financeira em ordem e ter uma relação saudável com o dinheiro. Ana é ex-superintendente de educação financeira e market data da Anbima.

Em 18 de agosto, dra. Miriam Waligora – ginecologista e obstetra – vai discorrer sobre a menopausa; 25 de agosto será a vez de uma conversa sobre a transição feminina entre os 40 e 50 anos. Para agendar e assistir, basta acessar o canal da Primavera no Youtube: youtube.com/primaveraeditorial

SOBRE O LIVRO | Para algumas mulheres chegar aos 40 anos significa o encontro com questionamentos que até então não existiam no cotidiano. Mas, onde buscar respostas para novas dúvidas e novos desafios existenciais? Se a pessoa em questão for uma jornalista, é provável que essa crise se torne uma reportagem ou... um livro! Esse é o caso de Adriana Pimenta, que transformou a crise pessoal na obra Quando o futuro chegou e encontrei um pentelho branco, lançado pela Primavera Editorial. Em uma narrativa sensível e bem-humorada, ela revela a trajetória honesta de uma mulher que enfrenta os próprios obstáculos rumo à maturidade. Em muitos momentos, a autora nos faz rir com os percalços de sua busca singular; em outros, faz chorar com as incertezas do processo. Mas, a principal reação despertada é chorar de rir com o mais humano dos relatos sobre o impacto do tempo em nossos corpos, em nossas mentes e em nossa vida.










Visita a terapeutas, busca por respostas na espiritualidade e nas entrevistas com antropólogos. Como entender a própria inquietação? O que se sente exatamente diante dessa vontade de ir e de ficar? Uma crise dos quarenta pode ser vivida de diferentes formas por mulheres distintas, mas, no caso de Adriana Pimenta, a fase é marcada por uma jornada de profundo autoconhecimento. “Pesquisei literatura especializada, entrevistei estudiosos, falei com outras mulheres. Procurei entender onde elas estão posicionadas em uma sociedade machista que reforça a desvalia feminina ao passo que envelhecem. Questionei se a crise dos quarenta é moldada pela cabeça ou pela cultura. Foram muitas as descobertas e elas estão contidas no livro, no qual trato a minha crise pelo carinhoso apelido de MC”, detalha a escritora, acrescentando que são crônicas da vida de uma mulher privilegiada, de quarenta e cinco anos, de classe média, branca, heterossexual, que vive em São Paulo e enfrenta uma baita tempestade pessoal. “É no meio deste caos que convido as leitoras a entrar”, revela. No livro, Adriana Pimenta traz, ainda, uma lista de leituras que acessou durante a busca por respostas e que se tornaram temas de muitas das entrevistas que conduziu. 

SOBRE ADRIANA PIMENTA | Nascida em Santos, desde criança já tinha a leitura e a escrita em sua rotina. Lia os livros que vinham de brinde no sabão em pó e, estimulada por essas histórias, começou a colocar as suas no papel, adquirindo o hábito de escrever em diários. Cursar Jornalismo foi, então, um caminho natural. Trabalhou por mais de 25 anos com escrita e comunicação corporativa. Em 2019, concluiu a pós-graduação em Formação de Escritores de Não Ficção, pelo Instituto Vera Cruz, e decidiu colocar histórias reais no papel.

SOBRE A EDITORA | A Primavera Editorial é uma editora que busca apresentar obras inteligentes, instigantes e acalentadoras para a mulher que busca emancipação social e poder sobre suas escolhas. www.primaveraeditorial.com

 

sexta-feira, 6 de agosto de 2021

E-books independentes aquecem setor literário brasileiro e se tornam preferência de autores e leitores


Consumo de conteúdos digitais cresceu com a pandemia, formato facilita interação entre público e autores sem barreiras geográficas

Tradicionalmente, lançar um livro era um processo caro para ser realizado de forma autônoma e, por isso, majoritariamente dependente das grandes editoras, o que mantinha autores talentosos distantes do mercado. Tendência que vem mudando nos últimos anos pela influência dos blogs e redes sociais focadas em produções literárias. De acordo com a plataforma Clube de Autores, que atua no ramo de autopublicação, desde o início da pandemia, em  março de 2020, e nos 4 meses seguintes, foram lançados por mês cerca de 1,2 mil títulos, contra a média de 30 antes do isolamento social. A plataforma aponta ainda um  incremento de 40% nas vendas, em relação a igual período de 2019. Houve também um salto de 30% no número de novos autores, na mesma base de comparação.


Autores do mundo inteiro têm encontrado nas plataformas de publicação online como Blogs, Medium e Wattpad espaços democráticos e gratuitos para colocar suas criações em contato com o público. Assim, consolidam sua rede de leitores antes mesmo da finalização do enredo.

 

É o caso da autora de romance, com toques de hot, Michele do Nascimento, que é brasileira e vive em Singapura, ela já conta com duas obras publicadas em formato 100% digital. A autora independente alcançou a marca de 100 mil visualizações do seu segundo título “Entre o desejo e a redenção”, antes mesmo de ser disponibilizado para venda na Amazon, em outubro de 2020. “Sempre gostei de escrever, na escola fazia pequenos contos baseados nas paixões das colegas e as presenteava. Porém, foi em 2017, após o nascimento do meu filho que expus minhas criações para um público maior, através do Wattpad. Já em 2019, após quebrar o pé, tive o incentivo que precisava para finalizar a primeira obra, vindo do meu marido. Ele ao me ver inquieta por estar limitada, me entregou o notebook e me sugeriu finalizar o livro.

Ali nascia a obra - "Entre Nós". Fui disponibilizando os capítulos aos poucos na plataforma e agregando leitoras. Elas tornaram o processo de criação ainda mais vivo. O segundo livro nasceu quase que espontaneamente, como resposta aos questionamentos do público que queria saber mais sobre o personagem Daniel, que foi criado originalmente como antagonista, mas acabou ganhando o afeto do público e merecia ter sua história contada”, disse a autora Michele do Nascimento. 

 

Livros físicos podem ser taxados, aumentando apelo e adesão ao e-book

Os e-books têm se tornado uma opção ainda mais atrativa para os autores diante da possibilidade da taxação de obras impressas, como parte da Reforma Tributária. Vale lembrar de onde veio a isenção de tributos sobre livros. O escritor e, à época, deputado constituinte, Jorge Amado, além de suas obras, deixou para os brasileiros, como parte do seu legado, a imunidade de impostos aos livros no Brasil, em vigor desde a  Constituição de 1946. Realidade que pode estar prestes a mudar, caso o projeto do Poder Executivo (PL 3887/20), em análise na Câmara dos Deputados, seja aprovado. O texto prevê tributo com alíquota de 12%, de acordo com informações da Agência Câmara de Notícias.

 

Entre os benefícios percebidos pelos consumidores que aderiram aos livros digitais está a acessibilidade às obras de diferentes lugares do mundo, sem frete ou espera.“Vejo entre as minhas leitoras grande aceitação com relação ao consumo de e-books. Tenho um público composto em sua maioria por brasileiras que moram no Brasil, Estados Unidos e Portugal, além de portuguesas e africanas que também falam português.No modelo de assinatura, disponível para Kindle, os usuários podem pegar até 10 livros por mês, sem pagar a mais por isso. Ao terminar de ler, devolvem e podem trocar por novas obras. Mesmo quem não é adepto desta modalidade pode adquirir as obras por preços que variam entre R$3,00 e R$5,00, o que jamais seria praticável para livros físicos”, avalia Michele do Nascimento.

 

O comportamento do consumidor, antes resistente à leitura em dispositivos eletrônicos, também vem se adaptando. O e-commerce teve um ano histórico, com crescimento de 73,88% no último ano,de acordo com o índice MCC-ENET, desenvolvido pelo Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net) em parceria com o Neotrust, Movimento Compre e Confie. Esta aceleração da transformação digital rompeu barreiras que os consumidores tinham com relação à compra em diversas categorias on-line, os livros são um exemplo. A participação das livrarias exclusivamente virtuais no faturamento das editoras registrou crescimento de 84% em 2020.  No ano anterior, elas eram responsáveis por 12,7% do faturamento, já em 2020 este percentual foi de 24%. As vendas realizadas na internet ou em marketplaces cresceram de 3% para 8% entre 2019 e 2020, segundo dados do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) em seu relatório divulgado sobre o setor.


 

Os brasileiros estão lendo mais e interagindo mais com seus autores favoritos

O consumo de literatura em formatos digitais têm alterado também a relação entre leitores e autores. Com os espaços de entretenimento fechados, assim como as livrarias físicas, o smartphone, tablet ou leitor digital se tornaram as lojas mais convenientes. Fato que colaborou para que, durante o isolamento social intenso, os brasileiros recorressem mais à literatura como forma de entretenimento. A pesquisa Conteúdo Digital do Setor Editorial, realizada pela Nielsen para a Câmara Brasileira do Livro e para o Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostrou um crescimento de 81% para os conteúdos digitais vendidos em 2020, no sistema a la carte, em relação ao ano anterior.

 

A leitura realizada em dispositivos eletrônicos também facilita que a emoção provocada pela leitura seja compartilhada de forma imediata e chegue até o autor. “Separo um tempo na minha rotina diária de trabalho para interagir com os comentários e perguntas das leitoras nas redes sociais. Elas dizem o que esperam dos personagens, expressam suas opiniões e preferências e me fazem pedidos. Um personagem que originalmente eu pensava que seria odiado pode ter total aceitação do público, por exemplo. Esta troca é importante para entender se estou conseguindo chegar até meu público e não era possível para os autores algumas décadas atrás. Não busco criar personagens idealizados, mas bastante humanos e reais, no processo de criação eles têm características físicas e até signos. É como se eles ganhassem vida e cochicharam para mim seus próximos passos, então, nem sempre o público recebe o final esperado, mas é vital saber como isto é recebido”, pontua a autora da duologia "Entre Destinos".  

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A digitalização de conteúdos confere flexibilidade de criação e abre também fronteiras para que autores tenham suas obras reconhecidas em outros países, sem necessidade de trâmites complexos como exportação e distribuição. “Meu próximo passo é a tradução das obras já publicadas para o inglês. Almejo sair da minha zona de conforto e me aventurar em estilos como uma comédia romântica transcultural que acontece com personagens entre Brasil e Singapura. Não quero ficar restrita ao romance, tendo em vista uma coletânea infantil inspirada no meu filho Bento e futuramente uma na minha filha Olívia. Para o escritor o trabalho é tão prazeroso que a possibilidade de se desafiar já é recompensadora”, conclui a autora Michele do Nascimento.