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quarta-feira, 16 de agosto de 2023

Como pequenas livrarias podem se consolidar no mercado editorial


Controle do fluxo de caixa, atendimento especializado e crescimento gradativo são alguns dos caminhos mais apropriados para novos empreendedores

Grandes redes de livrarias no Brasil têm vivido uma profunda crise nos últimos anos, com centenas de lojas fechando suas portas. Com isso, livrarias menores ganham espaço para crescer e conquistar público – no último ano, a Associação Nacional de Livrarias (ANL) calculou a abertura de cerca 100 novas lojas, em dimensões menores. Para o escritor Uranio Bonoldi, especialista em carreira, negócios e tomada de decisão, é importante que novos empreendimentos reconheçam os erros que as grandes redes cometeram para evitá-los. 

“Uma prática muito difundida no mercado, e que se consolidou por meio das livrarias de grandes redes, é a consignação. Este fato faz com que haja uma tendência ao relaxamento dos controles, pois muitas das redes auferem a receita e só contabilizam os custos dos livros vendidos por ocasião do acerto com as editoras. Portanto, o grande desafio das pequenas livrarias em sua gestão é de não perder de vista os controles e fazer forte gestão do fluxo de caixa a fim de não ter que se financiar junto a bancos”, diz Bonoldi, autor da saga de ficção “A Contrapartida” e do livro de negócios e carreira “Decisões de alto impacto”.


Segundo o escritor, as livrarias já tem um grande financiador a custo zero que são as próprias editoras que deixam seus títulos em consignação. “Se financiar junto a bancos pode elevar os custos da operação em níveis insustentáveis para o tamanho e escala do negócio. Portanto, a gestão dos livreiros deve ser profissional, disciplinada e com alto grau de controle e monitoramento”, aponta.

Uranio Bonoldi ainda defende o modelo das livrarias com espaços reduzidos e melhor aproveitados. “Acabou a era de livrarias que mais pareciam um parque de diversões, uma lanchonete ou papelaria, com áreas vazias para lazer e outros tipos de distrações. Tudo bem ter um espaço para um café, um chá, um pão de queijo, para proporcionar conforto ao cliente. Mas que seja pequeno, compacto e eficiente do ponto de vista de velocidade de atendimento e giro. Se for possível terceirizar esse espaço, melhor. Assim o livreiro foca no seu negócio principal: livros”, pontua.

Desenvolver um marketplace e investir em vendas online pode facilitar a disposição dos livros nas lojas físicas. “Produtos de baixo valor agregado podem ser armazenados em lugares com menor exposição, enquanto os produtos de maior valor agregado podem ser expostos na loja de forma a dar maior atratividade ao ambiente, sem deixar de vender toda gama de livros”. Segundo o autor, o marketplace passou a ser uma forma muito importante de se relacionar com o cliente e não pode ser ignorada. “É imprescindível a livraria estar presente em marketplaces e nas mídias sociais divulgando lançamentos, promoções, ofertas e eventos.”

Atendimento especializado

Outro ponto de atenção é o treinamento dos atendentes, que precisam ter um conhecimento mais aprofundado sobre as obras, executando as vendas de forma mais orgânica, menos automatizada. Um dos caminhos é aproveitar a relação com editoras e escritores para um treinamento direto com quem escreve e edita os livros vendidos. “Uma prática que deveria ser melhor explorada é convidar escritores para dar treinamento sobre suas obras – o estilo que adotam, os próximos lançamentos previstos, obras similares que serviram de referência, etc. Isso motiva os atendentes a indicar seus livros, falar com maior propriedade sobre o escritor e suas obras, e assim alavancar resultados”, opina Bonoldi.

Uranio Bonoldi reforça ainda a importância de se dar um passo de cada vez. “Abra a segunda, terceira, ou quarta loja somente após a consolidação da antecessora. Não abra lojas de forma simultânea. Muito cuidado porque a margem de contribuição e o resultado final das vendas de livrarias menores apresentam margens bem apertadas em relação aos grandes players. Sendo assim, consolide uma livraria, antes de dar o próximo passo e assim sucessivamente”, diz.

Por fim, o fundamental é que os livreiros respeitem as editoras, os escritores, os colaboradores, e todos os que fazem parte do universo literário. “Esta atividade envolve pessoas muito especiais nos dias de hoje, pessoas que lidam com cultura e, seja produzindo ou comercializando, esperam ter prazer e desenvolvimento pessoal naquilo que fazem. Não importa em qual elo desta cadeia a pessoa esteja, quem está no setor, está por vocação. Sendo assim, seja responsável e não decepcione aqueles que dão vida ao maravilhoso encadeamento cultural”, finaliza.

Sobre o autor:

Uranio Bonoldi é palestrante e especialista em negócios e tomada de decisão. Atuou em grandes empresas como diretor e CEO. É autor dos thrillers da saga “A Contrapartida” e de “Decisões de alto impacto: como decidir com mais consciência e segurança na carreira e nos negócios”. Educado pelo método Waldorf, sua graduação e em seguida a pós-graduação em administração de empresas foi feita na FGV-SP.


segunda-feira, 7 de agosto de 2023

A democratização da literatura no Brasil existe?


A advogada e estrategista Thereza Castro comenta sobre o tema


A acessibilidade da literatura no Brasil tem sido um tema de crescente importância, pois busca a garantia de que todas as pessoas tenham acesso pleno ao universo literário do país. Ao longo dos anos, diversas iniciativas têm sido tomadas para tornar a leitura mais acessível a todos, independentemente de suas condições específicas. 

É possível destacar que os livros estão inclusos na lei de acesso à cultura, um direito fundamental garantido na Constituição Federal Brasileira de 1988. O Estatuto da Pessoa com Deficiência determina o incentivo de publicações em formato acessível, inclusive pela administração pública. Ainda prevê que em caso de compras de livros para bibliotecas e livrarias, deve haver no edital uma cláusula de impedimento a editoras que não ofertam seus livros de forma acessível, definindo o que entende como formato acessível no art. 68, parágrafo segundo “como os digitais passíveis de leitura por voz sintética através de recursos de acessibilidade, que disponham de ampliação de fonte e as publicações impressas em braille”.

As organizações da indústria literária também tomam iniciativas para tornar a literatura acessível ao público, promovendo discussões sobre novos recursos e modelos de distribuição, além de se reunir periodicamente para direcionar ações para cumprimento da legislação. É importante para a produção acessível que o mercado tenha opções sustentáveis de escoamento do formato digital, seja em e-book ou audiolivro, para que os produza mais, assim o primeiro passo é dar conhecimento e visibilidade a indústria dessas possibilidades.

“Manter a indústria saudável, com players comprometidos e sérios, discutindo soluções inovadoras, e dando a elas visibilidade, é a forma mais eficaz para abrir a possibilidade das editoras produzirem também de forma acessível e ter por si outras iniciativas que visem a promoção da cultura para esse público”, comenta Thereza Castro, advogada com foco em direitos autorais e estrategista de inovação para o mercado literário.

A tecnologia tem sido grande aliada em tornar a literatura mais acessível às pessoas com deficiência visual de algum grau no Brasil e em outros lugares do mundo. Algumas das formas em que a tecnologia tem contribuído para esse avanço incluem audiolivros, softwares e aplicativos de leitura, acessibilidade em e-books (texto ajustável, contraste de cores e suporte para leitores de tela) e recursos de voz de assistentes virtuais.

“Apesar do importante papel que a tecnologia vem desempenhando, ainda existem desafios, principalmente em relação a quantidade de produção de audiobooks, por exemplo, tendo em vista seu custo, hoje, mais elevado de produção, e o fato de que para considerarmos total acessibilidade as imagens que compõem os livros, como capas, devem estar audiodescritas, o que normalmente não é feito em uma produção padrão e nem sempre está disponível nos aplicativos de leitura, por exemplo”, finaliza Thereza. 

 

Por Thereza Castro - Advogada com foco em direitos autorais e estrategista de inovação para o mercado literário

Sobre a autora: Formada em Direito pela FMU, Pós-graduada pela PUC/SP, atua como advogada há oito anos, a quatro, com foco em direitos autorais. Estuda liderança em inovação pela Universidade Hebraica de Jerusalém, reconhecida como um dos maiores polos tecnologicos do mundo.

terça-feira, 25 de julho de 2023

Dia do Escritor: Conheça três autoras brasileiras que não saem da prateleiras dos livros mais vendidos do ano - e suas obras inspiradoras


As obras de autoria feminina chegaram para ficar. Confira as dicas da pesquisadora Dhafyni Mendes para manter sua biblioteca particular atualizada com grandes nomes

Desde 1960, o Brasil comemora em 25 de julho o Dia Nacional do Escritor. A data foi estabelecida pelo então ministro da Educação e Cultura, por causa da realização do I Festival do Escritor Brasileiro, que ocorreu no mesmo ano e foi patrocinado pela União Brasileira dos Escritores, que tinha como vice-presidente um dos autores mais importantes da história literária nacional: o baiano Jorge Amado. 

Escritores, ministros, autores: a história da literatura por muito tempo foi reconhecida e contada pelos homens, mas não foi escrita apenas pelo trabalho entregue por eles. Segundo algumas pesquisas, em 1859 foi publicado o primeiro romance escrito por uma mulher, a maranhense Maria Firmina dos Reis, um livro chamado Úrsula. A autora nem sequer assinou sua obra, escondeu-se sob o pseudônimo de “uma maranhense” e começou o livro dizendo: “Sei que pouco vale este romance, porque foi escrito por uma mulher (...) sem o trato e conversação dos homens ilustrados”. 

“Diferente dos Estados Unidos, onde, já no século XIX três quartos dos romances eram escritos por mulheres, o Brasil demorou para reconhecer a potência das mulheres que se dedicavam à literatura e à leitura, principalmente porque a alfabetização feminina aqui foi muito tardia em relação à masculina”, explica a pesquisadora de carreiras femininas e cofundadora do Todas Group, Dhafyni Mendes. 

A empresária destaca que foi preciso muito esforço, dedicação e talento para que as autoras conquistassem o mercado. “Outra contribuição importante são os movimentos que surgiram recentemente e que incentivam as pessoas a buscarem por obras escritas por mulheres, não só para que elas tenham o devido reconhecimento, mas também para que nós tenhamos mais contato, como leitoras e leitores, com outros pontos de vista, universos e criações, por meio da literatura - seja ela ficção ou não”, lembra Dhafyni. 



Autoras brasileiras consagradas, como Lygia Fagundes Telles, Cora Coralina, Hilda Hilst, Carolina Maria de Jesus e Clarice Lispector, inspiraram e abriram o caminho para que outras escritoras contemporâneas tivessem seus livros publicados em grandes editoras, além de gerar o interesse do público em ler o que mulheres têm a dizer sobre os mais variados temas. 

Para celebrar o Dia do Escritor, a pesquisadora indicou três autoras contemporâneas  - e um de seus livros -  para quem quer renovar sua biblioteca ou deixar ainda mais interessante seu repertório de histórias, perspectivas e possibilidades literárias. 

1. Elisama Santos (Bahia, 1985)

Elisama é psicanalista e autora de três best-sellers de não-ficção. Seu primeiro livro, Educação Não Violenta, foi publicado em 2019 e virou febre entre pais, mães, professores e profissionais da área de educação. Ela também dá muitas palestras e faz conteúdos sobre educação parental e a construção de relacionamentos mais saudáveis, por meio de uma comunicação mais aberta e menos impositiva entre adultos e crianças. 

Tem dois filhos e compartilha em suas redes sociais muitas reflexões sobre maternidade, pluralidade e relacionamentos. A linguagem de seus livros é leve, fluida e conectiva, estabelecendo uma identificação imediata entre a autora e quem está lendo. Em 2022, Elisama estreou na ficção, com a publicação de “Mesmo Rio”. “Um livro envolvente e sensível sobre conflitos familiares, que nos faz desenvolver compaixão pelos personagens e reflexões profundas sobre nossas próprias expectativas em relação à família”, conta Dhafyni. 

2. Lorena Portela (Ceará, 1986)

Lorena nasceu em Moçamba, cresceu em Fortaleza, morou por cinco anos em Lisboa e hoje vive em Londres. É jornalista, foi redatora publicitária, foi colunista no jornal Diário do Nordeste e hoje escreve sobre feminismo e sociedade na Revista Cláudia. Em 2020, lançou seu primeiro livro de forma independente, que vendeu mais de 10 mil exemplares. Ela já está trabalhando em sua segunda obra, mas seu trabalho de estreia, “Primeiro eu tive que morrer”, já disse a que Lorena veio.

O livro é um inventário sobre a auto descoberta de uma mulher que se vê em uma situação na qual não se imaginava: perdida. Ela questiona como, em sua vida, relações tóxicas podem ter se tornado sinônimo de sucesso. “Ao vermos na narrativa uma mulher que quase precisou morrer, literalmente, nos questionamos sobre nossas próprias escolhas e parâmetros de felicidade. A personagem ainda encontra nas dores de outras mulheres as respostas para alguns de seus maiores conflitos internos. Não por acaso, uma mulher brilhante e a quem admiro ptofundamente me indicou esta leitura”, explica a pesquisadora.

3. Carla Madeira (Minas Gerais, 1964)

Carla é, além de escritora, professora e sócia de uma agência de publicidade. Diferente das duas anteriores, está na estrada da literatura há anos. Seu primeiro livro, “Tudo é Rio”, foi publicado em 2014, mas demorou 14 anos para ser finalizado e, em 2021, o título levou Carla para a posição de segunda escritora mais lida do Brasil. A própria autora diz que, quando terminou o livro, já sabia que era uma história viral, do tipo que as pessoas querem que os amigos e amigas leiam para comentar sobre. 

Além dele, a autora tem outras três obras publicadas, que também estão no ranking da Lista Nielsen Publishnews - publicação mais tradicional do setor editorial - entre os livros mais vendidos de 2023. Carla já recebeu propostas para transformar “Tudo é Rio” em filme, mas ainda não aceitou os convites - uma de suas exigências é que o longa seja dirigido por uma mulher. “Quando alguém me pede uma indicação de leitura, esse livro é minha primeira sugestão. Não conheço ninguém que não tenha ficado extremamente impactado com as percepções das relações humanas ao estar diante de Lucy, Dalva e Venâncio, em uma narrativa escrita de forma visceral e, ao mesmo tempo poética”, conta Dhafyni sobre a obra.


terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

A Livraria Cultura fechou suas portas e é mais uma vítima do cenário preocupante das empresas com alta alavancagem

Vagner Mayer Analista macroeconômico e investidor, especialista em políticas econômicas e trading nos ajuda entender o que está acontecendo.

Não é novidade pra ninguém que o cenário econômico para empresas que dependem de forma direta do Varejo no Brasil, ficam a deriva do contexto e suas peculiaridades que fazem parte direta do envolto das políticas econômicas do Brasil. Dessa vez quem oficialmente fecha as portas é mais uma gigante, a Livraria Cultura. Com sua maior sede localizada na Avenida Paulista, brilhava os olhos de quem adentrava pelo tamanho, conforto, silêncio e todos os serviços muito bem executados pelas políticas adotadas desde o início, cultuada pela família Hertz. Com quase 80 anos de história, a empresa acumulou uma dívida ativa de mais de R$285 milhões e já vinha tendo problemas judiciais desde seu primeiro pedido de Recuperação em 2018. Desta vez, a falta de pagamento de uma das pendências no valor de aproximadamente R$1,6 milhão, foi o estopim para que os juízes incumbidos deste trânsito judicial, decretassem o fechamento oficial da empresa. Mesmo ainda com possibilidade de recorrer, a sede da Livraria Cultura na Avenida Paulista, já foi esvaziada e fornecedores já empacotam os produtos para liquidações, um triste fim de uma gigante da cultura e principalmente, o fim do sonho da Dona Eva Hertz, fundadora da empresa.

PORQUE EMPRESAS DO VAREJO NÃO SOBREVIVEM NO BRASIL?

Entrevistamos Vagner Mayer, Analista macroeconômico e investidor, especialista em políticas econômicas e trading, para entender. “ As políticas adotadas no Brasil nunca favoreceram empresas de comércio direto e empresários do setor do varejo. Por ser emergente e termos um alto endividamento que desfavorece a linha de investimentos consolidados nas necessidades primárias do país,  o Brasil peca em não ter um modelo de incentivo fiscal que proporcione à empresas que dependem diretamente do crédito para sobreviverem. Ao passo em que, empresas desses seguimentos possuem dividas alavancadas com grandes bancos e recorrem em rolagens em cima de uma taxa de juros desancorada, ainda necessitam lidar com a aba manufatureira que encarece completamente o custo operacional dos produtos e consequentemente o repasse para o cliente final que também está neste mesmo ciclo de dependência de um país que pouco cresce, diz Vagner “ Todo esse cenário aliado à uma inflação que ano pós ano tem ficado fora de suas metas, escândalos de corrupção, baixo investimento e propostas para assegurar empresas do nicho, fica muito complicado a sobrevivência duradoura por muitos anos e não é uma exclusividade da Livraria Cultura. Recentemente tivemos cenários preocupantes com diversas empresas onde vimos Magazine Luiza, sair de uma MarketCap de aproximadamente 250 bilhões para 11 bilhões, exatamente pelo cenário de juros altíssimos, inflação e baixa perspectiva futura. Outro exemplo foi a  Americanas, que entrou na justiça para se recuperar e acumula dívidas de aproximadamente 45 bilhões. E por último, a Lojas Marisa anunciando dificuldades de pagamento de seus passivos e títulos de compromissos com grandes bancos. Isso tudo é uma cadeia que vem de muitos e muitos anos, à se analisar por empresas que já foram gigantes e deixaram de existir que é o caso de Mappin e Ricardo Eletro, que já tiveram seus tempos de glórias e grandes lucros porém, acabaram altamente endividadas até decretarem falência, por todos os cenários que desfavorecem o crédito seguro no país.

 

SOBRE VAGNER MAYER:

 

O analista macroeconômico e trader, Vagner Mayer, 38 anos, paulistano, atua  no mercado por mais de 5 anos e já atingiu mais de 40 mil seguidores em suas redes sociais em menos de 1 ano e meio, com conteúdo sobre mercados financeiro e macroeconomia. Aliando notícias e fatos relevantes dos mercados com estudos gráficos e possibilidades de cenários projetados no curto e médio prazo através de lives matinais diárias no Youtube, vem quebrando paradigmas e ampliando o horizonte para todas as pessoas levando conhecimentos sobre economia e mercado financeiro de forma gratuita nas redes sociais, sem promessas de ganhos milionários, muito comum hoje em dia neste nicho. Consumido por alguns dos maiores economistas e analistas de mercado que o seguem e consomem seus conteúdos, Vagner ganha cada vez mais visibilidade com indicações diretas de outros profissionais renomados do mercado.

 

Instagram: @vagnermayerb3 

Youtube: https://www.youtube.com/c/VagnerMayer