Trata-se de uma obra de ficção envolvendo suspense e elementos sobrenaturais.
A história é dívida em 4 partes, essa edição física que recebi do livro possui 493 páginas e foi feita especialmente para nós que participamos da leitura coletiva organizada pela L C Agência.
No começo o leitor pode ficar meio perdido, confuso, mas conforme as páginas vão sendo lidas a leitura vai ficando mais fluida e tudo vai fazendo sentido, os acontecimentos de um personagem se liga ao de outro e se conectam.
O autor é bem realista nas descrições dos sentimentos das personagens e constrói ótimas cenas de suspense que dão medo e agonia.
O autor aborda vários subtemas como Racismo, Escravidão, Traição, Família e Amizade.
Depois de analisar a construção de todo o enredo e seu desfecho é claro que essa obra merece 5 estrelas e um selo especial de recomendação para todos os amantes de horror, suspense e mistério.
Todos nós somos feitos de luz e trevas, e na maioria das vezes quando vamos embora essas forças ficam presas no local em que residemos. Muitos locais cheios de energias negativas estão por ai, só esperando ser acordados por algum desavisado. Tomem cuidado!
Sobre o autor:
Jefferson Sarmento é autor dos livros Velhos segredos de morte e pecados sem perdão, Os ratos do quarto ao lado, Alice em silêncio e o recente Relicário da maldade. Apaixonado por literatura fantástica, escreve como se pudesse escapar dos velhos fantasmas do sótão digitando histórias impossíveis na velocidade que o medo do escuro pode impulsionar.
Sobre o Livro:
Havia uma casa...
... no alto da montanha mais alta da cidade.
Nós a chamávamos de...
A Casa das 100 Janelas...
... embora o número correto fosse um desses mistérios assustadores que entremeiam os sonhos mais desesperadores de uma criança.
... no alto da montanha mais alta da cidade.
Nós a chamávamos de...
A Casa das 100 Janelas...
... embora o número correto fosse um desses mistérios assustadores que entremeiam os sonhos mais desesperadores de uma criança.
Quando era garoto, Chico tinha os melhores amigos do mundo e se apaixonou pela menina do outro lado da rua. Eram quatro crianças felizes e mergulhadas em sua inocência, percorrendo as trilhas da serra, discutindo com a seriedade dos adultos os novos gibis e livros que compartilhavam, as séries de TV, filmes... e resgatavam o soldadinho de plástico, o Cabo Donald, que Pedro Rezende escondia para que caçassem como se seguissem as pistas de uma caça ao tesouro.
E então sua infância vibrante e feliz foi retalhada a fio de navalha porque seu pai foi acusado de assassinar Adélia Fortes. Um crime hediondo que chocou a cidade.
Trinta anos depois, Chico Rezende quis voltar a Bel Parque e prestar contas com seu passado. Enquanto revive os melhores anos de sua vida, dos mágicos e trágicos anos 1980, percebe também que tudo mudou – e que o passado nunca o esperou. Mas parece querê-lo de volta assim mesmo – espreitando da escuridão.
É a Casa. Alguma coisa aconteceu lá. Alguma coisa sempre aconteceu, mas nunca se revelou, escondida nos cantos velhos e escuros, fermentando na dor e no medo que impregnaram as paredes e o chão daquele lugar. Ela se alimenta disso.
Seu grande amigo Mário também desapareceu, como seu pai, mas deixou pistas espalhadas em lembranças empoeiradas, cruzando as histórias de outras pessoas que parecem atraídas para a cidade como anjos hipnotizados pelo abismo. E todas as linhas sugerem convergir para o Solar dos Fortes, a Casa das Cem Janelas.
E então sua infância vibrante e feliz foi retalhada a fio de navalha porque seu pai foi acusado de assassinar Adélia Fortes. Um crime hediondo que chocou a cidade.
Trinta anos depois, Chico Rezende quis voltar a Bel Parque e prestar contas com seu passado. Enquanto revive os melhores anos de sua vida, dos mágicos e trágicos anos 1980, percebe também que tudo mudou – e que o passado nunca o esperou. Mas parece querê-lo de volta assim mesmo – espreitando da escuridão.
É a Casa. Alguma coisa aconteceu lá. Alguma coisa sempre aconteceu, mas nunca se revelou, escondida nos cantos velhos e escuros, fermentando na dor e no medo que impregnaram as paredes e o chão daquele lugar. Ela se alimenta disso.
Seu grande amigo Mário também desapareceu, como seu pai, mas deixou pistas espalhadas em lembranças empoeiradas, cruzando as histórias de outras pessoas que parecem atraídas para a cidade como anjos hipnotizados pelo abismo. E todas as linhas sugerem convergir para o Solar dos Fortes, a Casa das Cem Janelas.
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