Me tornei oficialmente escritor em novembro do ano passado, quando publiquei meu primeiro livro. Naquela época eu não era um leitor aficcionado e, esporadicamente, lia alguma obra que eu achava que poderia ter uma história interessante e que me chamasse a atenção. Mas foi depois de escrever A Melhor Corrida do Mundo que comecei a me tornar um leitor voraz, principalmente graças a várias parcerias que realizei com outros autores iniciantes. Além disso, resolvi criar um blog e alguns outros autores nacionais resolveram me "presentear" com suas obras para que eu as resenhasse.
Graças a isso tudo resolvi ir, pela primeira vez, num evento que eu já tinha ouvido falar por diversas vezes: a Bienal do Rio. Esse evento ocorre de dois em dois anos, como o próprio nome diz, e devido a essa grande mudança na minha vida, me senti quase que "na obrigação" de ir até lá.
Ao chegar precisei de pouquíssimos minutos para perceber que essa obrigação se tornaria um grande prazer. Minha primeira alegria foi receber uma credencial como autor, o que me liberou de pagar o ingresso. Nunca na minha vida eu tinha recebido uma credencial vip para entrar em algum evento. Quando peguei aquele crachá e entrei na Bienal, minha ficha começou a cair: eu sou um escritor e estou no meio de milhões de leitores e de livros. Ali era meu novo mundo.
Logo que entrei fui procurando o estande onde estava minha amiga e escritora Renata Correa. Ela estava ali para divulgar e autografar seu livro As Coisas Não São Bem Assim e ficaria até às 16:00. Como cheguei às 15:40 tinha que correr para encontrá-la. E nosso encontro foi muito legal, com direito a fotos e uma entrevista que ela concedeu para o meu canal no Youtube.
Após meu encontro com a Renata, fui com mais calma conhecer tudo. Antes de chegar ao Riocentro, local onde estava sendo realizada a Bienal, eu imaginava encontrar apenas uma grande feira de livros. Mas não foi isso que aconteceu. Encontrei um mega-evento onde as grandes editoras e livrarias, com o intuito de atrair os leitores, colocavam diversas atrações. Pude tirar foto no trono do Game of Thrones, num cenário de um dos livros de Agatha Christie e até ao lado do super-herói Deadpool. Aliás, personagens de livros eram figuras onipresentes por lá.
Com relação aos livros, recomendo a compra apenas dos livros onde os autores estão lá para dar autógrafos porque, com certeza, encontramos preços menores na Internet ou em alguma Black Friday. Mas era possível encontrar alguns poucos estandes com livros em preços promocionais.
O evento também contava com uma grande praça de alimentação composta por diversos food trucks e um área de convivência num belo gramado entre os pavilhões onde várias pessoas aproveitavam para lanchar e relaxar.
Com certeza daqui a 2 anos pretendo voltar e, se tudo der certo, dessa vez autografando algum livro meu.
Quer assistir ao vídeo que fiz sobre a Bienal no meu canal no Youtube ? Clique AQUI
quarta-feira, 27 de setembro de 2017
[Crônica] Bienal do Rio 2017 - Por Marcelo Segala
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