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"EU" prefiro mil vezes uma voz que diga coisas que a gente não quer ouvir, pois ao menos as palavras que são ditas indicam uma tentativa de entendimento. Cordas vocais em funcionamento articulam argumentos, expõem suas queixas, jogam limpo. Já o silêncio arquiteta planos que não são compartilhados. Quando nada é dito, nada fica combinado!.
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E não adianta tentar disfarçar: tá na cara, no olhar. Tá estampado na testa... descontrolado, exibido!. Este sentimento que me rouba todos os modos. Quantas vezes, numa discussão histérica, ouvimos um dos dois gritar: "diz alguma coisa, diz que não me ama mais, mas não fica aí parado me olhando". É o silêncio de um, mandando más notícias para o desespero do outro. Mas o único silêncio que perturba é aquele que fala ALTO, como quando ninguém bate a nossa porta, não há recados na secretária eletrônica e mesmo assim você entende a mensagem. Nos mostrando que o silêncio não é o dono da razão, mas também não é o motivo dela não existir! 😉
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