terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Mulheres que levantam a voz: conquista pelo voto e muito mais


Fevereiro é o mês que marca a conquista do voto feminino no Brasil. A data, celebrada no próximo dia 24, nos leva a refletir sobre o papel das mulheres como protagonistas da própria história. Ao conquistar a independência, conquistaram, também, o direito de não se calar e falar não apenas das suas histórias e lutas, mas das mazelas sociais que afligem a todos, indistintamente.

Em diferentes papeis e posições, elas têm levado a outros patamares o debate sobre temas como preconceito, exclusão, violência, desigualdade, liberdade, amor e autoaceitação. Neste sentido, as escritoras estão aí para reforçar e comprovar que a literatura é um importante lugar de fala. Por isso, selecionamos 7 escritoras com propósito para você conhecer hoje mesmo. Confira!






Levanta a voz para falar de sororidade

A escritora brasiliense Juliana Valentim defende a importância de falar sobre o feminino e, principalmente, do apoio mútuo. A bandeira desta jornalista por formação é a sororidade, a solidariedade entre as mulheres que nasce em tempos desafiadores. “Pode até parecer clichê, mas juntas somos mais fortes, sim!”, comenta a autora que trata do tema em O Abrigo de Kulê, um romance juvenil ambientado nas fazendas da década de 1940 que também inclui pautas como preconceito e liberdade.

(Título: O Abrigo de Kulê | Preço: R$ 32,00 | 204 Páginas | Onde comprarAmazon)

 






Levanta a voz para falar de racismo

“Eu acredito na evidência de uma resposta histórica”. Com a declaração, a escritora Isabel Cintra lembra que o Brasil foi o último país do ocidente a abolir a escravidão e este fato reflete drasticamente no desafio do país hoje de desnaturalizar o preconceito racial. Em seus livros, voltados ao público infantil, a pauta está sempre presente, a exemplo de Corvo-Correio. Relançado no Brasil, a obra também publicada em Angola ensina às crianças valores como tolerância, igualdade e representatividade. Isabel mora atualmente na Suécia e ajuda a difundir a língua portuguesa na Europa.

(Título: Corvo-Correio| Preço: R$ 28,50 | 32 Páginas | Onde comprarAmazon)

 

 






Levanta a voz para falar de amor

A escritora e terapeuta Aline Schulz acredita na força do amor e que o conhecimento certo liberta e une pessoas. No livro O Tratado do Amor, ela se propôs a revelar as mentiras e armadilhas que interferem diretamente na felicidade a dois. Com experiência de 15 anos em desenvolvimento pessoal - e uma relação que também não deu certo -, Aline ensina a promover uma comunicação eficiente e técnicas para que os casais deixem o relacionamento fluir com mais harmonia. As dicas também valem para quem já se separou e quer se preparar para um relacionamento futuro.

(Título: O Tratado do Amor | Preço: R$ 53,82 | 312 Páginas | Onde comprarAmazon)  

 






Levanta a voz para falar do erótico

Fenômeno nas plataformas digitais de leitura, com mais de 2 milhões de downloads, a escritora Valéria Veiga promove a desconstrução do tabu da sexualidade feminina a partir das protagonistas de seus livros. Sempre mulheres empoderadas, abertas a explorar o prazer de diferentes formas. O lançamento Doce Perigo é mais uma mostra da fórmula de sucesso da autora, um romance picante, conturbado, envolvendo uma mulher dona de si e um CEO de empresa que também é chefe da máfia americana.

(Título: Doce Perigo | Preço: R$ 10,00 (e-book) | 252 Páginas | Onde comprarAmazon)  

 





Levanta a voz para falar de revolução

A empreendedora e escritora Welly Carvalho é idealizadora do projeto literário A Revolução das Rosas, que compara o desabrochar da flor mais romântica do mundo com o desenvolvimento da mulher. Por meio de relatos inspiradores escritos por esposas, mães, filhas e profissionais, mulheres reais que de alguma forma se conectam com o público, a obra revoluciona a vida das leitores com o convite de descobrir nas dores e dificuldades uma fonte de poder.

(Título: A Revolução das Rosas | Preço: R$47,00 | 204 Páginas | Onde comprar: Amazon)





Levanta a voz para falar de representatividade militar

Vivianne Geber, escritora e militar há mais de 20 anos, revela a representatividade feminina militar, conquistada há mais de 40 anos na Marinha brasileira, na obra “Missão Terra Firme”. Autora de thrillers de espionagem, gênero predominantemente masculino, Vivianne também luta dentro da literatura pela representatividade das mulheres e torna-se referência quando o assunto é a mulher assumir seus espaços dentro da sociedade.

(Título: Missão Terra Firme | Preço: R$40,00 | 256 Páginas | Onde comprar: Amazon)

 

Levanta a voz pela igualdade no esporte

Para as mulheres inseridas no ambiente esportivo - seja como atleta, jornalista ou torcedora, a verdadeira regra do impedimento se constitui fora dos campos. Em 1983, houve um campeonato feminino cearense que mal foi divulgado. Por 35 anos, o silêncio prevaleceu. Esse capítulo importante do esporte estadual foi esquecido, ignorado. E essa história, ainda inédita, é contada no livro A Verdadeira Regra do Impedimento: a história do futebol feminino cearense, publicado agora na versão audiolivro pela Tocalivros.  

(Título: A Verdadeira Regra do Impedimento | Preço: R$ 14,90 (assinatura) | 03h45m05s Duração | Onde assinarTocalivros)

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