terça-feira, 29 de junho de 2021

Maratona do Escritor promove o encontro de grandes figuras do mercado literário brasileiro


3ª edição do maior evento on-line gratuito para autores do país acontece entre os dias 12 e 15 de julho






Durante os dias 12, 13, 14 e 15 de julho, escritores de todos os gêneros terão acesso aos bastidores do mercado do livro a partir da experiência de grandes profissionais da área na Maratona do Escritor.

Maior evento on-line gratuito para autores do Brasil, a Maratona vai reunir especialistas de edição, marketing e venda de livros para desmistificar os processos que envolvem a publicação e divulgação de obras literárias.

Idealizado e organizado por Lilian Cardoso, maior especialista em marketing do livro do país, o evento, que está em sua terceira edição, contará com a participação de milhares de espectadores que poderão acompanhar os encontros no conforto de suas casas.

Lilian Cardoso, professora, jornalista e diretora da LC – Agência de Comunicação, a maior empresa da América Latina especializada na divulgação de livros, criou a Maratona do Escritor para ajudar os autores brasileiros a fazerem as melhores escolhas profissionais.

“A Maratona do Escritor é o evento no qual revelamos os bastidores do mercado do livro para que os autores entendam os processos de publicação e possam fazer escolhas conscientes de como e onde publicar, quais as melhores estratégias de divulgação e tenham ferramentas para monetizar o que escrevem”, explica.

A 3ª Maratona do Escritor terá quatro dias, vai reunir seis especialistas e será composta ainda por um workshop. As inscrições podem ser feitas gratuitamente neste link: https://bit.ly/maratonaescritor2021.

Veja a programação completa

12 de julho, 20h – Cabeça de editor

Lilian Cardoso conversa com dois grandes editores sobre como os autores podem produzir obras atraentes independente do gênero literário.

Os convidados deste dia são Renata Sturm, editora responsável por inúmeras publicações de uma das maiores empresas do mundo, e Lielson Zeni, editor da DarkSide Books, uma das casas editorais mais inovadoras do país.

13 de julho, 20h – Livro na livraria: ainda vale a pena?

Com a participação de Daniella Zebral, gerente comercial da Rede Leitura, e Wendel Almeida, diretor comercial da Catavento Distribuidora de Livros, o foco desta noite serão as estratégias de comercialização de obras literárias.

14 de julho, 20h - Marketing do livro é o marketing do bem

A especialista em marketing do livro Lilian Cardoso apresentará novas ferramentas para que os autores possam enxergar o marketing como um aliado para o desenvolvimento profissional e um caminho para atrair e engajar mais leitores.

A convidada especial deste dia é a diretora de marketing e vendas da HarperCollins Brasil, Daniela Kfuri, que vai revelar os segredos das campanhas de marketing que tornam livros produtos muito desejados.

15 de julho, 20h - Workshop do livro e do autor nacional

No último dia de evento, Lilian Cardoso e sua equipe promovem um workshop gratuito com uma avalanche de conteúdos e dicas práticas em relação ao que há de mais atual no mercado do livro.

O autor vai descobrir como passar por todas as etapas, da grande ideia ao marketing do livro, com tranquilidade e sem dores de cabeça. Neste dia, os convidados especiais serão os escritores inscritos que poderão participar com perguntas e comentários.

Serviço do evento:

  • O que: 3ª Maratona do Escritor
  • Quando: 12, 13, 14 e 15 de julho, às 20h
  • Onde: os encontros serão online, inscrições podem ser feitas aqui: https://bit.ly/maratonaescritor2021
  • Quanto: 100% gratuito






Sobre Lilian Cardoso
Jornalista, diretora da LC – Agência de Comunicação, maior agência da América Latina especializada na divulgação de livros, e professora do curso Escritores Admiráveis. Da ficção ao romance, Lilian Cardoso já divulgou com a sua equipe mais de três mil livros, incluindo grandes nomes da literatura nacional e internacional, como Mauricio de Sousa, Mario Sergio Cortella, Monja Coen, Cris Poli (supernanny), Gary Chapman, Max Lucado, Marcos Piangers, Alice Salazar, Kevin Leman e Papa Francisco.

segunda-feira, 28 de junho de 2021

Expoente da literatura policial fala das dificuldades de escrever sobre o gênero no Brasil


Autora Luciana de Gnone enfrenta os desafios de se lançar thriller policiais no país frente à concorrência internacional








thriller policial é um dos gêneros mais populares do mundo. Porém, no Brasil a leitura desses livros ainda não é tão consolidada entre os leitores. 
Para mudar esse cenário, a autora nacional Luciana de Gnone encerra a saga ficcional de Betina Zeser, em que a personagem desmascarado o tráfico de órgãos em um hospital de São Paulo. 
Os detalhes inéditos dessa obra policial, as dificuldades da escolha incomum do gênero literário e as inspirações para compor Delito Latente, Luciana revelou no bate-papo a seguir! 

Por que você decidiu entre tantos gêneros escrever este? Teve algum escritor ou escritora como inspiração? 

Luciana de Gnone: A decisão foi meio natural. Acho que já estava no meu sangue esse gênero. Sempre gostei de histórias policiais com toques de romance. Sem dúvida a minha maior influência para escrever essa linha foi Sidney Sheldon, autor que me fascinava quando era uma jovem adulta.  

Quando e como surgiu sua paixão pela escrita? 

Luciana de Gnone: Diferentemente da maioria dos escritores, que declaram que se apaixonaram desde pequeno, eu só me interessei quando adulta. No momento em que usei a escrita como ferramenta terapêutica. Em 2009, devido ao reposicionamento profissional do meu marido, me mudei para o Cazaquistão. Na ocasião ficava muito sozinha e descobri que escrever era uma atividade que me preenchia.  

Quais são os desafios de ser escritor(a) no Brasil? 

Luciana de Gnone: Infelizmente ainda brigamos com a crença de que somente a literatura estrangeira produz livros de qualidade. Desconstruir a ideia de que a literatura nacional não tem qualidade é o grande desafio dos autores de ficção nacional. Estou sempre levantando a bandeira e incentivando a leitura dos colegas nacionais. Tem muita gente boa no mercado.  

Como surgiu a inspiração para criar este livro? Qual foi a motivação? 

Luciana de Gnone: A ideia para criar o pano de fundo da trama policial veio de uma conversa que tive com amigos. Uma conversa sobre transplantes de órgãos. Enquanto eles falavam eu pensava, e se... E foi então que veio a inspiração principal.  

Porque resolveu trazer um tema polêmico como o tráfico de órgãos? 

Luciana de Gnone: Nos três livros da série abordei temas polêmicos. No primeiro livro, Súplica em Olhos Mortos, tratei sobre escravidão moderna no interior de Alagoas. No segundo livro, Vestígios, falei sobre a violência contra mulher, focando em um crime bastante corrente em Bogotá, quando vivia lá. Ataques com ácido. E para fechar a série, precisava trazer outro crime tão hediondo quanto os outros.  

Qual é a principal mensagem que a obra traz aos leitores? 

Luciana de Gnone: Esse livro aborda muito a questão da ética e até onde vai o seu limite. Mas o livro traz ainda algumas mensagens nas entrelinhas; como o senso de justiça que corre pelas veias da protagonista Betina Zetser; a necessidade do perdão; e sobre a importância do cuidado que precisamos ter ao disseminar notícias nas redes sociais, sem haver uma fonte confiável. Isso que eu acho bacana nos livros de ficção, pode-se aprender muito com as mensagens subliminares.  

Algum personagem do livro foi inspirado em sua vivência? 

Luciana de Gnone: Acredito que todos eles têm um pouco da minha vivência. Costumo dizer que a ficção é uma Fanfic da vida. Trato de criar as histórias e personagens inspirados no meu dia a dia e nas minhas experiências.  

Você fez alguma pesquisa para escrever o livro, qual? Quanto tempo levou para escrevê-lo? 

Luciana de Gnone: Muitas, muitas e mais um tanto ainda (risos). Gosto de misturar fatos com a ficção que crio. Para isso preciso pesquisar muito, sobre muitos temas. E a verdade é que essa é uma parte do processo que amo fazer.  

Você escreveu essa obra pensando em qual público-leitor? 

Luciana de Gnone: Apesar de os livros serem policiais, as obras têm uma pegada bastante romântica também, o que acaba atraindo mais o público feminino. Além disso, os protagonistas são pessoas mais velhas o que torna a conexão com a faixa etária de 25+ mais forte do que as demais. 

Esse livro encerra a série de obras da personagem Betina Zetser. Quais são seus próximos projetos? 

Luciana de Gnone: Estou terminando de escrever o meu quarto romance policial, a qual entrará em cena a inspetora Valéria Ricci, minha mais nova protagonista. O lançamento será no segundo semestre deste ano.  

 







Sobre a autora: natural de Brasília, Luciana mudou-se aos cinco anos para a cidade do Rio de Janeiro, onde morou com a mãe e irmãs. Formou-se em Administração de Empresas, em 1997, e em 2001 concluiu a pós-graduação em Marketing pelo IBMEC/RJ. Por 15 anos trabalhou na área de comércio exterior em diferentes empresas. Em janeiro de 2009, embarcou em uma aventura familiar emocionante e foi morar no exterior. Por 12 anos viveu em diferentes países: Cazaquistão, Colômbia, México e, atualmente, na Costa Rica. Iniciou a carreira de romancista em 2014, quando lançou o primeiro romance policial “Súplica em Olhos Mortos”, traduzido também para o espanhol em 2018.  

 

sábado, 19 de junho de 2021

Podcast Toma Aí Um Poema lança revista literária interativa



Na terça-feira, dia 15 de julho, o Podcast de declamação de poesias, Toma Aí Um Poema, inovou ao lançar uma revista literária interativa. 


“A intenção foi criar uma revista literária que fosse realmente digital, que explorasse a criação de links, através de uma interface capaz de convidar o leitor a navegar pelos antros das artes, da literatura, no mundo online” - conta Jéssica Iancoski, poeta curitiba e editora-chefe da revista.


A revista impressionou os participantes e chamou atenção da comunidade artística, pelo design gráfico inovador. Atingindo, apenas nas primeiras doze horas do lançamento, quase 500 acessos. 


Além de ter publicado textos e ilustrações, a revista encontrou um jeito de  incorporar vídeo-performances, seções interativas e perfis de usuários nas páginas do projeto.


Isto tudo sem falar que a edição apostou no estilo clean, minimalista e elegante, para falar da contemporâneas, abordando questões sociais, políticas e culturais atuais.


Milena Martins Moura, editora-chefe da Revista Cassandra (publicação exclusiva de mulheres), conta que conheceu o Toma Aí Um Poema por acaso, ainda na versão podcast, quando foi declamado um poema dela, que já tinha saído na Ruído Manifesto - outra revista literária. 


“Depois disso, passei a acompanhar sempre e, assim que soube da revista, achei uma iniciativa linda. Um projeto como esse merece crescer muito, principalmente em tempos como os que estamos vivendo, quando vemos a arte e a cultura tão ameaçadas. Cada vez mais, iniciativas assim crescem em importância. Espaços para a arte florescer em tempos de chumbo. E fico muito feliz de fazer parte desta primeira edição! Só tenho a agradecer.”, acrescenta a poeta.   


A revista literária, com foto capa de Darlene Andrade, enquadrando o poeta Ítalo Saldanha, também conta com a participação de escritores como Tchello D’Barros, grande expoente da poesia visual brasileira, com mais de 150 exposições em 15 países; Flávia Quintanilha, poeta londrinense (Desabotoar, Patuá - prefácio de Luci Collin), Isabel Furini, escritora premiada no Brasil, Espanha e Portugal; Demétrios Galvão, editor brasileiro da Revista Acrobata; Anna Apolinário e Thomas Brenner, poetas minimalistas e promessas da literatura contemporânea; Rafael Rocha, selecionado Prêmio Oceanos 2021; Sandra Modesto, cronista de renome — com publicações na Philos, Pixé, Revista Cult UOL, Ruído Manifesto, etc; Dia Nobre, autora do sucesso No Útero Não Existe Gravidade (Penalux, 2021), entre outros.


A Revista está disponível pela Calameo (leitura recomendada) e em PDF.


O Podcast Toma Aí Um Poema está disponível no Spotify, no Google Podcasts e no YouTube


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@tomaaiumpoema

sexta-feira, 18 de junho de 2021

Anti-herói protagoniza enredo inspirado no cangaço


Desobediência civil, solidão urbana e abandono materno compõem "Trono de Cangalha", obra do autor sergipano Aroldo Veiga que associa fatos históricos como a Guerrilha do Araguaia e o AI-5 a um comovente romance







Embebido nas referências do sertão nordestino, o escritor sergipano Aroldo Veiga apresenta, em Trono de Cangalha, a história de um garoto que nasceu na caatinga e, na vida adulta, leva para a zona urbana a luta iniciada por seus antepassados. No enredo, o cangaço é abordado de forma indireta, por meio de analogias e das memórias do protagonista.

Quando criança, Laércio Ramalho deleitava-se com as histórias contadas com proeminência por sua avó, dona Violeta. Jesuíno Brilhante, Lampião, Corisco e Dadá eram, de fato, os únicos heróis na infância do menino nascido em Cansanção, uma pequena cidade do sertão baiano. Não é possível mensurar o quanto esses personagens influenciaram a sua trajetória, mas o fato é que Laércio empunhou armas e, assim como eles, também enfrentou as forças do governo.

Com uma trama que se desenrola nas décadas de 1960, 70 e 80, a ficção tem como pano de fundo alguns fatos recentes da história do país, a exemplo do AI-5 e da Guerrilha do Araguaia, estendendo a trama para outras regiões do país. Violência doméstica, solidão urbana, abandono materno e desobediência civil são temas presentes. As abordagens, densas, cedem lugar a contornos suaves em um romance tão comovente quanto o seu desfecho.

Enquanto os seus pais dormiam a habitual sesta, ela se encontrava 
comigo em nosso oásis particular, sob o belíssimo céu
anil do Planalto Central brasileiro. Naquele refúgio ecológico,
onde o profano e o sagrado se misturavam em harmonia, tórridos
momentos de amor foram testemunhados pela natureza edênica
do Cerrado. (Trono de Cangalha, p. 107)

Aroldo Veiga é apreciador de obras referenciais contemporâneas como “Travessuras da menina má”, “Memória de minhas putas tristes” e “Os Desvalidos”. As preferências denotam a originalidade trazida pelo autor em seu romance de estreia, e evidenciam ainda um fino trato com a linguagem. Na escrita fluida e envolvente, o leitor vai encontrar palavras inusitadas para o vocabulário contemporâneo, um requinte a conta gotas, diluído em 240 páginas.

Trono de Cangalha agrega os principais ingredientes de uma boa história. Por meio de um mergulho profundo nas entranhas de um Brasil pouco conhecido, até mesmo dos brasileiros, mistura amor, coragem, rebeldia, suspense, numa alquimia literária que, por sua vez, também não abre mão do seu papel crítico-social. Uma saga que mescla a nobreza de valores humanos com os mais viscerais instintos de sobrevivência.

Ficha Técnica:
Título
: Trono de Cangalha
Autor: Aroldo Veiga
ISBN: 978-65-88593-52-3  
Páginas: 240 páginas
Formato: 13 x 21 cm
Preço: R$ 50,00 e R$ 10 (eBook)
Link de venda: 
site do autor e Amazon (eBook)

Sinopse: O que você faria se a miséria e a violência fossem uma constante em sua vida? Se a sua mãe precisasse se prostituir para que você não morresse de fome? Você lutaria para mudar esta realidade, ou se conformaria com o destino que lhe fora sentenciado? Até que ponto você seria capaz de chegar? Em Trono de Cangalha, os seus paradigmas serão alongados até os confins do imaginável. Você se deleitará com uma linda história de amor, de superação, uma saga que mescla a nobreza de valores humanos com os mais viscerais instintos de sobrevivência. Mas não se engane! Isso aqui não é um conto de fadas. Você também será abduzido, extraído da sua zona de conforto e colocado à beira de um precipício mental. No instante seguinte, despencará do cume mais alto para o fosso mais profundo da sua própria alma. E então, você está preparado? Meu conselho é não pensar muito. Apenas respire fundo e encare este desafio, mergulhe de cabeça nesta aventura literária imperdível, repleta de lirismo e conteúdo histórico.







Sobre o autor: Aroldo Veiga nasceu em Aracaju. Graduou-se em Educação Física pela Universidade Federal de Sergipe. Fez especialização em Língua, Linguagem e Literatura pela Universidade Tiradentes. Atualmente trabalha como professor na rede pública de ensino. Trono de Cangalha é a sua primeira produção literária. 

quinta-feira, 17 de junho de 2021

Resenha do livro A Casa das 100 Janelas do autor Jefferson Sarmento

Trata-se de uma obra de ficção envolvendo suspense e elementos sobrenaturais. 

A história é dívida em 4 partes, essa edição física que recebi do livro possui 493 páginas e foi feita especialmente para nós que participamos da leitura coletiva organizada pela L C Agência. 


No começo o leitor pode ficar meio perdido, confuso, mas conforme as páginas vão sendo lidas a leitura vai ficando mais fluida e tudo vai fazendo sentido, os acontecimentos de um personagem se liga ao de outro e se conectam. 

O autor é bem realista nas descrições dos sentimentos das personagens e constrói ótimas cenas de suspense que dão medo e agonia. 

O autor aborda vários subtemas como Racismo, Escravidão, Traição, Família e Amizade.


Depois de analisar a construção de todo o enredo e seu desfecho é claro que essa obra merece 5 estrelas e um selo especial de recomendação para todos os amantes de horror, suspense e mistério. 

Todos nós somos feitos de luz e trevas, e na maioria das vezes quando vamos embora essas forças ficam presas no local em que residemos. Muitos locais cheios de energias negativas estão por ai, só esperando ser acordados por algum desavisado. Tomem cuidado!

Sobre o autor: 

Jefferson Sarmento é autor dos livros Velhos segredos de morte e pecados sem perdão, Os ratos do quarto ao lado, Alice em silêncio e o recente Relicário da maldade. Apaixonado por literatura fantástica, escreve como se pudesse escapar dos velhos fantasmas do sótão digitando histórias impossíveis na velocidade que o medo do escuro pode impulsionar.

Conheça mais sobre o autor em Livros | Jefferson Sarmento: escritor

Sobre o Livro:

Havia uma casa...
... no alto da montanha mais alta da cidade.
Nós a chamávamos de...
A Casa das 100 Janelas...
... embora o número correto fosse um desses mistérios assustadores que entremeiam os sonhos mais desesperadores de uma criança.


Quando era garoto, Chico tinha os melhores amigos do mundo e se apaixonou pela menina do outro lado da rua. Eram quatro crianças felizes e mergulhadas em sua inocência, percorrendo as trilhas da serra, discutindo com a seriedade dos adultos os novos gibis e livros que compartilhavam, as séries de TV, filmes... e resgatavam o soldadinho de plástico, o Cabo Donald, que Pedro Rezende escondia para que caçassem como se seguissem as pistas de uma caça ao tesouro.

E então sua infância vibrante e feliz foi retalhada a fio de navalha porque seu pai foi acusado de assassinar Adélia Fortes. Um crime hediondo que chocou a cidade.

Trinta anos depois, Chico Rezende quis voltar a Bel Parque e prestar contas com seu passado. Enquanto revive os melhores anos de sua vida, dos mágicos e trágicos anos 1980, percebe também que tudo mudou – e que o passado nunca o esperou. Mas parece querê-lo de volta assim mesmo – espreitando da escuridão.

É a Casa. Alguma coisa aconteceu lá. Alguma coisa sempre aconteceu, mas nunca se revelou, escondida nos cantos velhos e escuros, fermentando na dor e no medo que impregnaram as paredes e o chão daquele lugar. Ela se alimenta disso.

Seu grande amigo Mário também desapareceu, como seu pai, mas deixou pistas espalhadas em lembranças empoeiradas, cruzando as histórias de outras pessoas que parecem atraídas para a cidade como anjos hipnotizados pelo abismo. E todas as linhas sugerem convergir para o Solar dos Fortes, a Casa das Cem Janelas.

segunda-feira, 14 de junho de 2021

A Cabeça do Dragão por Gustavo Miotti



O filme “Lost in Translation”, da diretora Sofia Copolla, narra a passagem de dois americanos pelo Japão. Em vários momentos, os personagens parecem ter perdido o sentido na tradução de alguma ação ou fala, bem como ficam perdidos na compreensão da cultura japonesa em quase sua totalidade. Assim que me sinto em relação a China. Apesar de tê-la conhecido há mais de 25 anos, quando ainda predominavam as bicicletas e os homens vestindo o traje tradicional de Mao Zedong, é um destino que quanto mais busco, leio e estudo, parece que mais distante estou de compreendê-lo.

Se às vezes achamos o Brasil complicado de entender, imagine a China, que tem quase 4.500 anos a mais em sua história, 302 línguas faladas e uma população quase sete vezes maior. Mas ao me deparar com as contradições da China atual, sempre me recordo do paradoxo de Sócrates: Só sei que nada sei! Buscando algo bem mais recente, a sinóloga italiana Giada Messetti desabafa em seu livro sobre a China: “Depois de morar tantos anos no país, aprendi uma única coisa. Quando se trata de China, somente uma coisa é certa: nada é simples como possa parecer. Nada!” Paradoxalmente, aceitar essa complexidade auxilia a entender um pouco mais o dragão através de três importantes perspectivas: yin e o yang, o pensamento chinês e o confucionismo.

Yin e o Yang é uma das mais importantes características da filosofia chinesa e, como quase tudo na China, é algo simples e complexo ao mesmo tempo. O princípio afirma que tudo existe de forma interdependente e em opostos contraditórios, como frio-calor, antigo-novo, escuro-claro e feminino-masculino. A interação entre os extremos mantém a harmonia do universo e influencia tudo ao seu redor. O Yin e o Yang normalmente sugerem lidar com as coisas de modo balanceado e harmônico entre os dois elementos que influenciam diversos aspectos do dia a dia. Por exemplo, no espaço de trabalho empregados ou executivos têm situações em que precisam ser mais receptivos (yin) e momentos que devem ser mais agressivos (yang) para o bem da organização. Na paternidade, tem situações que os pais precisam ser mais carinhosos e acolhedores (yin) e em outros mais retos e disciplinadores (yang).

Muito dos desencontros está na diferença na lógica do pensar de um ocidental e um chinês. No ocidente, temos um modo de pensar linear, analítico e atento a classificação, enquanto o chinês pensa circularmente, holisticamente e mais atento a concatenação. O pensamento chinês é lateral, não é possível isolar analiticamente um pedaço da realidade. Sempre o contexto é levado em consideração. Nosso pensamento segue uma linha lógica, iniciando por generalizações e movendo para os específicos. Os chineses tendem a mover da generalização para o específico dos detalhes diversas vezes, sem ordem, o que nos parece sem sentido algum. O foco do pensamento chinês é no resultado e não na lógica em si. O mundo parece ser muito complexo para seguir a linearidade do pensamento ocidental. O pensamento chinês não é linear, mas um emaranhado de ideias.

Também influencia no modo de pensar as diferenças nos sistemas de valor. Nós ocidentais prezamos acima de tudo pelo direito individual, a liberdade e a escolha livre. No outro lado do mundo, o grupo sempre está acima do individual. A harmonia e os objetivos coletivos são mais importantes que as preferências individuais e as diferenças culturais e de valores. Um reflexo desta diferença no modo de pensar se dá no campo da medicina. No ocidente se analisa o paciente pelas diversas partes do organismo (neurologista, cardiologista, ginecologista, etc...), enquanto a medicina tradicional chinesa se baseia no equilíbrio de uma parte do corpo com a outra, no interior do mesmo sistema. Alguém que já tenha feito acupuntura irá recordar.

Os valores predominantes da sociedade chinesa derivam dos prescritos do filósofo Confúcio, cujos pensamentos escritos nos Diálogos de Confúcio se tornaram como uma fusão da Bíblia e a Constituição para os chineses. Seus ensinamentos morais datam de mais de 2.500 anos e, diferentemente das religiões monoteístas, não prega uma receita de bula para se chegar ao paraíso, mas um código de conduta social. Este sistema filosófico constitui um conjunto de ensinamentos sobre ética e harmonia social e podem ser resumidos na célebre frase de Confúcio: "não faça aos outros aquilo que não gostaria que fizessem a ti”. Um dos aspectos mais importante do Confucionismo é o respeito e a devoção aos mais velhos, e isso implica disciplina, respeito e deferência nas famílias, escolas e governo.

Mao Zedong considerava a filosofia, ligada aos imperadores e ideologicamente oposta aos ensinamentos marxistas, retrógada e por isso tentou bani-la. Mandou destruir os templos, derrubar as estátuas de Confúcio e queimar os livros que pregavam a doutrina. Porém, a filosofia nunca deixou de existir e Xi Jinping promoveu o renascimento do confucionismo como forma de expelir a influência do pensamento ocidental, principalmente o americano de valores individuais e do poder da democracia. E, também, como forma de legitimar e consolidar o seu poder e do partido comunista como líder moral do pensamento chinês.

Com a China voltando a ser protagonista dos destinos do mundo, ir além dos estereótipos ligados ao país é uma habilidade fundamental para quem quer compreender os prováveis destinos da humanidade. Vimos que apenas ignorá-la pode levar a novos desastres, como o Covid-19.


Gustavo Miotti é autor do livro Crônicas de uma pandemia – reflexões de um idealista. Empresário e Cientista Econômico, pesquisa atitudes relativas à globalização em seu doutorado no Rollins College (Estados Unidos).

sexta-feira, 11 de junho de 2021

[RESENHA] O Príncipe Que Perdeu As Palavras por Nilton Alves

RESENHA] O Príncipe Que Perdeu As Palavras é uma Fábula Encantadora Escrita por Letícia Araújo e Ilustrada por Carol Porto, publicada em 2021 pela Editora Inverso. 
"Em meio a uma floresta encantada com seres extravagantes, casinha de campo com girassóis na janela e um galo que só canta adiantado, uma árvore mágica vai de amores pelo príncipe contador de histórias, cujo coração pertence à princesa de sorriso mais belo daquele reino"
Com uma narrativa envolvente, leve e doce, a autora conduz o leitor infantil  por questões emocionais difíceis de lidar, até mesmo para nós adultos. mostrando para as crianças a importância de demonstramos nossos sentimentos para as outras pessoas e sempre analisarmos nossas atitudes. 
O livro tem capa dura, ilustrações lindíssimas e a diagramação está boa. É uma linda edição para dar de presente para seus filhos, irmãos. 
Fiquei encantada com essa leitura, rápida mas que nos faz refletir bastante sobre como reagimos quando nos sentimos rejeitados e a importância do diálogo. 
Dou 5 estrelas para esse livro. Obrigado Editora Inverso pela parceira. 

[RESENHA] As Crônicas de Teçå - O Colar Mágico do autor Gusttavo por Nilton Alves

[RESENHA] As Crônicas de Teçå - O Colar Mágico do autor Gusttavo Majory publicado em 2021 pela Editora Meus Ritmos é um livro infanto-juvenil que traz uma nova roupagem do folclore brasileiro, ensinando aos leitores a importância da preservação da natureza. 

Teçå é um garoto que sai de casa na madrugada e junto com um garoto que lhe pede ajuda, parte para uma aventura na floresta. 

Com uma narrativa envolvente e personagens cativantes, Gusttavo nos  mostra a importância da amizade, a confiarmos em nós mesmos. 
Nos mostra que ter medo de algo sem ao menos conhecer, só faz o medo crescer. 

Não deixemos de viver e sonhar, mas devemos ter cuidado para não sonhar demais e ficarmos presos ao mundo da fantasia e não realizar com medo do que vão dizer. 
Gusttavo tem uma escrita leve e envolventes que nos faz refletir bastante sobre atitudes e fragilidades que temos. Mostra a importância de dar segundas chances.

O legal desse livro é que você pode escolher o final da historia, se acredita na magia ou se não. 
O livro tem uma ótima diagramação, tem 147 páginas e é dividido em 17 capítulos. Eu fiquei muito alegre, pois ajudei a escolha da capa. 

5 estrelas e uma super recomendação é o que está obra merece. É um livro muito bom para se trabalhar na sala de aula.

terça-feira, 8 de junho de 2021

Resenha do livro Doce Perigo da autora Valéria Veiga

" Você foi a melhor coisa que me aconteceu. Eu juro que vou te proteger de tudo"

Doce Perigo é um Romance Erótico recomendado para maiores de 18 anos, É o primeiro livro de uma série escrita por Valéria Veiga. 


Com uma narrativa envolvente, uma pitada de erotismo, a autora inova na história da garota que vai trabalhar na empresa e se apaixona pelo CEO, acontece que esse cara é chefe da máfia que faz tráfico de armas e drogas, suas boates funcionam como laranjas para lavagem de dinheiro.

A história é contada alternado entre o ponto de vista de Sarah e o de Ryan Cooper. 

O enredo possue cenas bastantes apimentadas, os personagens são cativantes, Sarah sonha em se livrar de seu trabalho chato e ir trabalhar na Cooper. 

Ryan Cooper é um homem lindo, inteligente e muito misterioso. pega todo mundo e não se prende a ninguém, mas isso muda quando conhece Sarah.

A autora falar sobre família, amizade e medos. O final foi sensacional e deixa o leitor louco para lê o próximo volume. 

Apesar de ser o primeiro livro de uma série ele tem sua história única, porém os livros se conectam.

Dou 5 estrelas para esse livro e agradeço a LC Agência por me colocar na leitura coletiva dessa obra e conhecer essa história. Tambem agradeço a autora.

O livro está disponível para compra na Amazon. 

Sobre a autora:


Nascida e criada em uma família de classe média da cidade de Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro, estudou no tradicional Colégio La Salle Abel durante o ensino fundamental e médio e cursou Educação Física na Universidade Gama Filho. 

Começou a escrever em 2019, sendo seu primeiro livro sua autobiografia Sem Fim. Reside com sua filha desde 2016 nos Estados Unidos.

segunda-feira, 7 de junho de 2021

Livro 'TI de Salto' apresenta relatos inspiradores de 21 mulheres do setor tecnológico


Autoras contam como venceram o preconceito de gênero no segmento, tornaram-se bem-sucedidas na área e como romperam paradigmas em prol da presença da mulher na TI. Além de darem lições de sororidade. São depoimentos que buscam inspirar, encorajar e abrem as portas para um debate

O primeiro algoritmo foi escrito pela condessa Ada Lovelace, considerada a mãe da computação, no século XIX. Mesmo com mulheres importantes ao longo da história, há quem acredite que lugar de mulher não é na tecnologia. Apesar de ainda serem minoria nesse mercado predominante masculino, as contemporâneas da Ada estão cada vez mais presentes no dia a dia e fazem a diferença no universo de Tecnologia da Informação (TI). 

Pensando nisso, a empresária Sylvia Bellio reúne histórias dessas mulheres transformadoras no seu novo livro, TI de Salto. A publicação, que integra o Projeto Conte Sua História, traz 21 personalidades femininas, incluindo a organizadora, que vencem as adversidades ao longo da jornada. São assistentes, técnicas, analistas, gestoras, executivas, CEO e até mesmo entusiastas da área. 

A ideia da obra, de acordo com Sylvia, surgiu da “vontade de ajudar, inspirar e incentivar outras mulheres” a participar do mercado e fazer parte dessa transformação. A apresentação é assinada pela jornalista e executiva Sandra Boccia, que destacou a importância da organizadora em dar voz a outras empreendedoras. 

Já a introdução ficou por conta do líder da Dell na América Latina, Luis Gonçalves. Para ele, as trajetórias das mulheres presentes no livro são inspiradoras e carregadas de propósito. O lançamento da obra acontece no dia 19 de junho, às 17h.

A baixa presença feminina nas salas de aula é comum nas narrações das autoras. De acordo com a pesquisa Estatísticas de Gênero, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2019, elas representavam 13,3% das matrículas nos cursos presenciais de graduação na área de Computação e Tecnologias e Comunicação. E, na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), também do IBGE, mostrou que somente 20% dos profissionais da área de tecnologia de informação são mulheres. 

Com isso, elas acabam sofrendo a síndrome do impostor, que é aquela sensação de se sentir inferior aos demais e incapaz de reconhecer o próprio sucesso. Esse problema foi enfrentado por algumas retratadas do livro.

Além do horizonte

Elas saem da zona de conforto, como uma líder global de TI, que deixou o trabalho no Brasil para encarar um novo desafio em uma companhia, nos Estados Unidos. Isso aos 50 anos e sozinha. 

Situação parecida aconteceu com uma jovem profissional que deixou o Nordeste para “inovar” em São Paulo, como ela mesmo diz. Apesar das barreiras, ela conseguiu e, atualmente, é líder do Comitê de Diversidade e Inclusão na empresa onde trabalha, além de ser cofundadora de uma comunidade destinada às mulheres cis e trans na tecnologia.

As questões de gênero e a diversidade também são pautas defendidas por outras mulheres retratadas na obra, além dos questionamentos de ser mãe e profissional no setor tecnológico, que não é tarefa fácil de conciliar. Entretanto, a maternidade levou uma autora ao cargo de CIO de uma empresa.

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O desejo em compartilhar o que sabem para outras pessoas está no sangue das autoras, elas contam como levam o conhecimento através de palestras, mentorias e até mesmo de escolas, como a presidida por uma nomeada da lista dos 30 jovens de destaque de uma revista de negócios, em 2017. 

Após mais de anos de experiência no setor financeiro, Sylvia Bellio fundou a empresa itl.tech, que foi eleita por quatro anos consecutivos a maior revendedora da Dell no Brasil, e é a única mulher no país a fazer parte do conselho de empresas parceiras da marca.

Em 2016, quando começou a participar do DWEN (Dell Women's Entrepreneur Network), uma rede da Dell que capacita empreendedoras para crescimento de seus negócios, ela entendeu que “não estava sozinha no mundo da tecnologia” e surgiu a vontade de transformar o mercado. 

Desde então, Sylvia escreveu os livros “Simplificando TI” (2018), ‘Impressões Digitais” (2019), organizou o “Mulheres Além do Óbvio” (2020) e, lançou também o “Projeto Conte Sua História”, onde mulheres podem compartilhar suas experiências de vida.

 

Livro: TI de Salto
Organizadora: Sylvia Bellio
Editora: Árvore Digital

Sobre Sylvia Bellio

CEO e Co-fundadora da itl.tech - empresa eleita por quatro anos consecutivos o Maior Canal de Vendas Dell Technologies. Organizadora do Projeto Conte sua História que tem como objetivo divulgar, compartilhar histórias de mulheres da vida real. Primeiro livro do projeto foi lançado ano passado – Mulheres Além do Obvio. 

Iniciou a carreira no setor financeiro, atuando como gerente da área administrativa de uma grande Instituição Financeira.

É autora dos livros “Simplificando TI” e “Impressões Digitais”. Organizadora do Projeto Conte Sua História que compartilhas histórias de mulheres da vida real, em 2020 lançou primeiro livro do Projeto – Mulheres Além do Obvio.Com mais de 20 anos de experiência no mercado de tecnologia conduz sua equipe de arquitetos de soluções e executivos de negócios para se posicionarem lado a lado com os profissionais de TI na busca de soluções para resolver os desafios de negócios das empresas.

Introduziu no Brasil fabricantes como: DotHill Systems de armazenamento FC; EqualLogic armazenamento ISCSI; Force10 de networking; Compellent de armazenamento FC|ISCI, entre tatas outros fabricantes. 

Tem papel de destaque no empoderamento feminino dentro do universo da tecnologia.  É a única mulher a compor o conselho das empresas parceiras da Dell Technologies no Brasil. Membro do DWEN Dell Women’s Entrepreneur Network e participante das últimas edições do evento. Integrante do WPN Women Partner Network. Integrante do Female Force Latam.

terça-feira, 1 de junho de 2021

“Devaneios de uma mente perturbada" se inspira em lendas reais e trabalha o horror provocado pelo ser humano



Adam Mattos lança seu livro de contos que flerta com o suspense,o horror e o terror presentes na realidade humana.


O escritor londrinense Adam Mattos está com o livro ``Devaneios de uma mente perturbada” em pré-venda pela editora Flyve, uma obra de contos que trabalha o    terror e o horror possíveis de serem feitos e sentidos pelo ser humano. A obra com 25 contos também traz críticas sociais e busca tanto provocar arrepios de medo nos leitores quanto tirar as pessoas de sua zona de conforto. O livro pode ser adquirido no site da editora Flyve por apenas R$39,90 até o fim de junho.


Devaneios de uma mente perturbada é o segundo livro publicado pelo autor, que tem o “medo” como mote de seus trabalhos. Adam Mattos, inclusive, já adianta que a leitura é para quem gosta do lado sombrio da literatura. “Devaneios de uma mente perturbada é um livro de terror que escancara a maldade humana em toda a sua crueldade, inclusive se baseando em lendas reais. Mas deixando sempre uma pergunta no ar: O ser humano nasce mau ou torna-se com o tempo?, explica o autor.


O livro é o segundo planejado para a Trilogia da Maldade, que começou com o título de poesia “Alma em pedaços” e terminará com um romance, o qual atualmente ainda está em processo de escrita por Adam.


Os interessados podem comprar o livro com desconto na pré-venda pelo site da editora Flyve, e ainda ganhar brindes, como um aviso de porta e um caderninho para anotar seus devaneios. A pré-venda começou no dia primeiro e vai até o fim de junho. 


Confira a sinopse do livro:


Devaneios de uma mente perturbada é um livro de contos que flertam com o suspense e com o horror. Mas o horror real. Aquele que pode acontecer com qualquer um de nós.


É um livro perturbador, justamente por isso. Ele escancara a maldade humana em toda a sua crueldade, inclusive se baseando em lendas reais. Mas deixando sempre uma pergunta no ar: O ser humano nasce mau ou torna-se com o tempo?


“Impressionante! A forma como o autor disseca todo o mal do ser humano e transborda pelas páginas do livro me deixou sem fôlego desde o primeiro conto e só consegui respirar quando terminei. Com certeza você não vai sair ileso, assim como eu.” Maria Paula do IG: @folheando.ideias


Saiba mais sobre o escritor:

Adam Mattos é um mensageiro do sombrio, do macabro e do desconforto. O autor, de 35 anos, nascido em Londrina, dedica seus dias a criar páginas aterrorizantes para os seus leitores e incentivar a leitura de autores nacionais. Estreou com o livro de poesia “Alma em pedaços”, que deu início também a uma trilogia da maldade, composta por mais um livro de contos, “Devaneios de uma mente perturbada” e um romance que está em processo de escrita. 


Além disso, o escritor já participou de 15 coletâneas e administra vários grupos voltados para a literatura, como o clube de leitura da Flyve. Ele também é membro da Academia Independente de letras, ocupando a cadeira 170 – “A Tolerância” e embaixador internacional da paz, pelo “World literary forum for peace and humanrights. 


Adam vive atualmente em Curitiba, e entre uma escrita e outra, vê séries e lê livros para desopilar de seus pesadelos impressos.


Mais informações:

Site do autor:https://www.adammattos.com.br

Instagram: https://www.instagram.com/adam.mattos.escritor/?hl=pt

Facebook:https://m.facebook.com/profile.php?id=100001679200233

Livro na editora:

https://www.editoraflyve.com/product-page/devaneios-de-uma-mente-perturbada